Campeonato Brasileiro
Europeus invadem o Brasileirão e surpreendem com desempenho em campo
Europeus no Brasileirão (Depay, Saúl, Paciência) chegam ao Brasil e agitam 2025 com desempenho e visibilidade.
O Brasileirão 2025 vive uma nova era com o aumento expressivo de europeus no Brasileirão, elevando o padrão técnico e a visibilidade do campeonato. Nomes como Memphis Depay, Saúl Ñíguez, Gonçalo Paciência, Sérgio Oliveira, João Silva, Nuno Moreira e Martin Braithwaite têm sido protagonistas.
Chegando ao Corinthians, Memphis Depay revolucionou o Timão. Com contrato até dezembro de 2026, ele vinha contribuindo com gols e assistências e ajudou o clube a levantar o Campeonato Paulista de 2025. Apesar de alguns conflitos recentes com a diretoria por atraso de pagamentos, sua estreia no Brasil foi considerada um sucesso.
O reforço flamenguista mais recente é o espanhol Saúl Ñíguez, ex-Atlético de Madrid, que assinou até dezembro de 2028 com o Flamengo, após rejeitar proposta do Trabzonspor. Ele chega para compor o meio-campo e relançar sua carreira no Brasil.

Sport contratou três portugueses para a temporada
No Sport Club do Recife, o técnico Pepa montou uma mini colônia portuguesa com três reforços: o atacante Gonçalo Paciência, o meia Sérgio Oliveira e o zagueiro João Silva. Gonçalo chegou em resumo direto do Sanfrecce Hiroshima e já marcou cinco gols em competições estaduais. Sérgio Oliveira desembarcou do Olympiacos com contrato até 2026 e visão de jogo refinada após passagens por Porto, Roma e Galatasaray. João Silva, ex-Kortrijk, assinou até 2027 e, em sua estreia, foi titular e anotou gol decisivo na semifinal do Pernambucano.
O Vasco da Gama trouxe o português Nuno Moreira, que viveu estreia positiva com assistência na Copa do Brasil e já marcou no Brasileirão, tornando-se o primeiro lusitano a jogar pelo clube em quase 20 anos.
No Grêmio, o dinamarquês Martin Braithwaite chegou com status de estrela, marcou oito gols em 20 jogos e firmou-se como titular logo na sua estreia pelo clube.
Além desses grandes destaques, clubes como Cruzeiro também apostam em estrangeiros — dentre eles Yannick Bolasie, da França, cujo desempenho gera expectativa na torcida.
Essa safra de europeus no Brasil reflete a valorização da liga, o câmbio favorável e a vontade dos atletas de conquistar protagonismo em solo sul-americano. Quando adaptados, esses nomes elevam o nível técnico, atraem visibilidade internacional e movimentam o marketing dos clubes.
Por outro lado, adaptações nem sempre são fáceis: ritmo físico, alimentação e estilo de jogo exigente ainda são obstáculos para muitos. Mas quando o encaixe acontece, o impacto é imediato.
Com o crescimento da presença europeia no Brasileirão, o campeonato brasileiro ganha nova cara. Será que essa tendência se consolida ou é apenas moda passageira?