Jogador do Real é acusado por vídeo ilegal com menor

O Ministério Público da Espanha solicitou, nesta sexta-feira (01), a prisão do zagueiro Raúl Asencio, do Real Madrid. O atleta de 22 anos pode responder por distribuição de pornografia infantil. A rádio Cadena Ser foi a primeira a revelar que o jogador compartilhou o vídeo ilegal com menor.

De acordo com informações divulgadas pelo MP espanhol, o defensor infringiu a privacidade de dois jovens que se relacionaram com colegas do time merengue. Uma delas ainda era menor de idade no momento do ato.

Além disso, a defesa de uma das vítimas exige quatro anos de prisão, apesar da tentativa de acordo feita pelos representantes de Asencio. Inicialmente, o jogador propôs pagar uma indenização pelo vídeo ilegal com menor.

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Fatos ocorreram em 2023

Andrés García, Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez, companheiros de Asencio, se relacionaram com consentimento. Eles, no entanto, não tiveram permissão para registrar, em foto e vídeo, os atos.

O encontro entre os atletas e as jovens ocorreram em 2023, em Las Palmas. Meses depois, Asencio pediu para mostrar a um amigo os registros. Mesmo com visualização única, o Ministério Público conseguiu interceptar a ação.

Torcedores e imprensa espanhola tratam o zagueiro como o novo Sérgio Ramos

Apesar da pouca idade, torcedores e comissão técnica já consideram Raúl Asencio uma das principais peças defensivas do atual elenco do Real Madrid. Formado na base merengue, o jovem assumiu a titularidade em vários jogos nos últimos meses.

Em junho, inclusive, durante a disputa da Copa do Mundo de Clubes, ele iniciou o torneio como titular, mas, após falhas seguidas, voltou ao banco de reservas.

Asencio subiu ao time principal do Real Madrid na temporada passada, quando disputou 46 partidas e marcou dois gols. Antes, ele atuava pelo Castilla, time B da equipe espanhola.

Vídeo ilegal com menor

Mesmo sem ter participado diretamente da gravação, Asencio solicitou o vídeo aos colegas meses depois e mostrou o conteúdo a um amigo. O jogador mostrou o arquivo uma única vez e o excluiu em seguida. No entanto, o Ministério Público entendeu que houve distribuição indevida de material sexual envolvendo menor, o que configura crime grave segundo a legislação espanhola.