Carlos Bolsonaro passa mal após prisão do pai e vai parar em hospital no Rio - Super Rádio Tupi
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Carlos Bolsonaro passa mal após prisão do pai e vai parar em hospital no Rio

Vereador teria passado mal ao saber da prisão domiciliar do pai e foi atendido em unidade na Barra da Tijuca

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Carlos Bolsonaro é convidado para depor na Polícia Federal do Rio (Foto: Divulgação/ Agência Brasil)
Carlos Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

Horas após a decretação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PL) buscou atendimento no Pronto Atendimento Unimed Ferj, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O episódio ocorreu na noite de segunda-feira (4), no mesmo dia em que a decisão foi anunciada.

Segundo informações divulgadas pelo g1, Carlos teria passado mal ao desembarcar no Rio. O advogado Antonio Carlos Alonso, que representa o vereador, afirmou ao portal que o motivo do mal-estar foi o impacto ao saber da prisão do pai: “Certamente passou mal ao tomar conhecimento da prisão do pai”, disse.

Até a manhã desta terça-feira (5), não havia confirmação oficial sobre o que exatamente Carlos teve, nem se ele permaneceu internado.

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Crédito: Gustavo Moreno/STF

A decisão judicial foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além da prisão, Moraes determinou a apreensão de celulares e a proibição de visitas ao ex-presidente.

De acordo com o despacho, Jair Bolsonaro teria utilizado perfis de redes sociais de aliados, incluindo seus filhos parlamentares, para difundir conteúdos que instigam ataques ao STF e defenderiam uma intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro.

“O flagrante desrespeito às medidas cautelares foi tão óbvio que, repita-se, o próprio filho do réu, o senador Flávio Nantes Bolsonaro, decidiu remover a postagem realizada em seu perfil, na rede social Instagram, com a finalidade de omitir a transgressão legal”, afirmou Moraes.

A defesa do ex-presidente divulgou nota afirmando que foi surpreendida pela prisão domiciliar e que Bolsonaro não violou nenhuma das medidas impostas anteriormente pelo Supremo.