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LIESA e Superliga podem virar Patrimônio Cultural do Rio

Projeto de lei busca reconhecer ligas que organizam desfiles do Grupo Especial e Séries Ouro, Prata e Bronze como patrimônio imaterial

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Marquês de Sapucaí.
Marquês de Sapucaí. Foto: Divulgação/Liesa.

A Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) e a Superliga Carnavalesca podem receber o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa pelo deputado Dionísio Lins (Progressista).

Reconhecimento pela história no Carnaval

Responsável pelos desfiles do Grupo Especial, a LIESA completou 40 anos em 2024 e, segundo o parlamentar, se consolidou como modelo de organização de eventos no Brasil. A entidade modernizou o Carnaval, implementou regras técnicas, garantiu mais equilíbrio na disputa entre as escolas e fortaleceu a transparência da festa, que movimenta o turismo, gera milhares de empregos e aumenta a arrecadação pública.

Além disso, a LIESA apoia escolas das Séries Ouro e Prata e a Associação das Escolas Mirins, além de administrar, junto à prefeitura, a Cidade do Samba, onde funcionam 14 galpões dedicados à produção de fantasias e alegorias das agremiações do Grupo Especial.

Principais contribuições da LIESA:

  • Organização dos desfiles do Grupo Especial
  • Criação de normas técnicas para as disputas
  • Apoio a escolas dos grupos de Acesso e Mirins
  • Gestão compartilhada da Cidade do Samba

Papel da Superliga Carnavalesca

A Superliga Carnavalesca organiza os desfiles das Séries Prata, Bronze e do Grupo de Avaliação, realizados na Estrada Intendente Magalhães, na Zona Norte. São cinco dias de apresentações gratuitas, reunindo 60 agremiações e atraindo milhares de foliões para o bairro.

De acordo com o deputado Dionísio Lins, reconhecer essas entidades como patrimônio cultural é preservar parte fundamental da identidade carioca e valorizar quem mantém viva a tradição do maior espetáculo da Terra.