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Mulher com duas vaginas fatura milhões e viraliza no OnlyFans
A inglesa Annie Charlotte, 27, tem útero didelfo, condição rara que chamou atenção e impulsionou seus ganhos na plataforma de conteúdo adulto
A inglesa Annie Charlotte, de 27 anos, encontrou no OnlyFans uma forma de transformar uma condição médica rara em sucesso e lucro. Diagnosticada com útero didelfo — que significa ter dois úteros, dois colos do útero e duas vaginas — ela está entre os 0,3% das mulheres no mundo que apresentam a anomalia.
Desde o início de 2025, Annie já arrecadou cerca de US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão) e espera superar os US$ 400 mil obtidos no ano passado. Ela afirma que a plataforma lhe permite faturar sem envolvimento emocional com os assinantes, algo diferente do que ocorria quando enviava fotos gratuitamente.
Conteúdo exclusivo e vendas curiosas
Além de conteúdo erótico explícito, Annie também realiza vendas inusitadas: já recebeu US$ 500 (R$ 2,7 mil) por um lençol usado e US$ 700 (R$ 4 mil) por peças de roupa pós-treino.
A visibilidade aumentou com vídeos virais, como um publicado em abril explicando sua condição, que alcançou 22 milhões de visualizações e gerou cerca de US$ 20 mil (R$ 100 mil) em apenas uma semana. Entre seus seguidores, há até um fã regular que já contribuiu com US$ 10 mil (R$ 54 mil) e envia gorjetas diárias.
Vida pessoal e desafios
Apesar do sucesso financeiro, Annie diz que sua vida amorosa é complicada. Alguns encontros se tornaram constrangedores, especialmente quando homens aparecem já cientes de sua condição. Ainda assim, ela afirma que recebeu mensagens de mulheres com histórias semelhantes, muitas delas com relatos de gestações bem-sucedidas.
Isso a fez repensar planos para o futuro: “Agora estou começando a pensar que talvez eu queira ter filhos”, disse.
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O que é útero didelfo?
- Condição rara em que a mulher possui dois úteros e, muitas vezes, duas vaginas
- Atinge cerca de 0,3% das mulheres no mundo
- Causada por falha na fusão dos ductos de Müller durante o desenvolvimento fetal
- Possível engravidar normalmente, com acompanhamento médico
- Diagnóstico: ultrassonografia, ressonância magnética e exame ginecológico
- Tratamento: geralmente não necessário, salvo casos de dor ou complicações