Traficante “Rato”, acusado de matar policial, morre em operação na CDD
Conecte-se conosco
x

Rio

Traficante “Rato”, acusado de matar policial, morre em operação na Cidade de Deus

Contra ele havia um mandado de prisão pelo envolvimento no assassinato do agente da Core, José Antônio Lourenço, o “Mocotó”

Publicado

em

Compartilhe
google-news-logo
Traficante “Rato”, acusado de matar policial, morre em operação na Cidade de Deus. Foto: Reprodução

Gabriel Gomes da Costa, conhecido como “Rato” ou “Ratomen”, foi morto em confronto com policiais civis na noite desta segunda-feira (18), na comunidade da Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio.

Os agentes foram ao local após receberem informações de que o criminoso estaria na região. Contra ele havia um mandado de prisão pelo envolvimento no assassinato do agente da Core, José Antônio Lourenço, o “Mocotó”.

Segundo a Polícia Civil, ao chegarem ao endereço, os policiais foram recebidos a tiros por Gabriel e revidaram. Ele chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu.

Após a morte do traficante, o clima ficou tenso na Cidade de Deus e o policiamento teve que ser reforçado para evitar manifestações.

Apontado como de alta periculosidade, “Rato” era gerente de uma boca de fumo no Bairro 13, dentro da Cidade de Deus. Ele também ficou conhecido por ostentar nas redes sociais, chegando a publicar fotos exibindo armas.

Relembre o caso

O policial civil da Core foi assassinado durante a Operação Gelo Podre, na CDD. O agente foi baleado por criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV) enquanto prestava apoio à operação, que fiscalizava a origem e a qualidade do gelo comercializado nas praias da Barra da Tijuca e do Recreio.

José Antônio Lourenço, policial da Core morto durante operação na Cidade de Deus. Foto: Reprodução

A ação ocorreu após laudos da Cedae apontarem a presença de coliformes fecais em amostras do produto consumido por banhistas. A ação policial visava fechar a fábrica clandestina de gelo.