Ex-motorista de socialite é preso após meses foragido no Rio - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco
x

Rio

Ex-motorista de socialite é preso após meses foragido no Rio

José Marcos estava foragido desde 2023 e é acusado de violência

Publicado

em

Compartilhe
google-news-logo
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta sexta-feira (29) José Marcos Chaves Ribeiro, ex-motorista da socialite Regina Lemos Gonçalves, viúva e herdeira do empresário Nestor Gonçalves, fundador da Copag. Ele estava foragido desde novembro de 2023, quando foi alvo da Operação Dama de Ouros, e foi localizado em uma casa de Regina, no bairro de São Conrado.

José Marcos responde na Justiça por tentativa de feminicídio, sequestro e cárcere privado, violência psicológica e furto qualificado contra Regina. Segundo a denúncia, ele teria mantido a socialite isolada por cerca de dez anos em seu apartamento em Copacabana, sem contato com familiares e amigos. O caso veio a público em abril de 2024, após reportagem exibida no Fantástico.

Principais acusações contra José Marcos

  • Tentativa de feminicídio
  • Sequestro e cárcere privado
  • Violência psicológica
  • Furto qualificado
  • Disputa patrimonial com a vítima

De acordo com a Promotoria, a acusação de tentativa de feminicídio está ligada a um episódio de dezembro de 2021, quando Regina foi internada com uma grave lesão na cabeça. A cirurgia e a recuperação duraram semanas, mas a família não foi informada.

O processo judicial também envolveu disputa pelo patrimônio da socialite. Uma escritura de união estável, registrada em 2021, foi apresentada por José Marcos, que alegava ter relação conjugal com Regina. No documento, havia laudos médicos atestando a sanidade dela, embora a família sempre tenha contestado a validade dessa união.

 Foto: Reprodução

Nota divulgada por empresário

Em nota divulgada em novembro, o empresário João Chamarelli, representante da família, reproduziu palavras atribuídas à socialite, que classificou José Marcos como parte de um golpe financeiro e patrimonial planejado em conluio com advogados e ex-funcionários.

Segundo Regina, ela teria sido vítima de pressões psicológicas e físicas constantes. Na declaração, afirmou ser sobrevivente da ação de um facínora e disse esperar que os envolvidos sejam punidos.