Mãe diz que o filho “aderiu à esquerda” antes de matar Charlie Kirk

Amber Robinson, mãe de Tyler Robinson, o jovem de 22 anos acusado de assassinar o comentarista conservador Charlie Kirk, relatou que o filho havia mudado radicalmente de comportamento no último ano. Em depoimento à polícia, citado pela CNN, ela afirmou que ele “aderiu à esquerda” e se tornou “abertamente pró-direitos LGBTQ+”, o que teria gerado atritos com o pai, descrito como “muito conservador”.

Segundo Amber, Tyler deixou de falar sobre assuntos cotidianos, como videogames e faculdade, e passou a repetir que “o ódio de certas pessoas precisava ser combatido”. Essa transformação coincidiu com o início de sua convivência com uma parceira transgênero, o que marcou um rompimento definitivo com a família.

Como vivia Tyler antes do crime

Documentos obtidos pela NBC revelam que Tyler participava ativamente de fóruns online considerados radicalizados, onde compartilhava memes antifascistas e críticas diretas a Charlie Kirk. Promotores afirmam que esse engajamento virtual reforçou sua decisão de atacar o comentarista.

Acusação e provas apresentadas

A promotoria formalizou a acusação de homicídio agravado contra Tyler e já anunciou que pedirá a pena de morte. Entre as evidências reunidas estão:

• Mensagens em que o suspeito dizia estar “cansado do ódio” de Kirk;
• DNA encontrado no gatilho do rifle abandonado próximo ao campus;
• Cápsulas com frases antifascistas;
• Um bilhete enviado à parceira: “Tenho a chance de eliminar Kirk e vou aproveitá-la”.

Reação da família

Após a divulgação de imagens do suspeito pela imprensa, Amber reconheceu o filho e, junto ao pai, conseguiu convencê-lo a se entregar à polícia 33 horas depois do ataque.

Impacto político nos EUA

Charlie Kirk, de 31 anos, era uma das vozes mais influentes da direita estudantil norte-americana. Sua morte provocou forte repercussão, reacendendo o debate sobre violência política e levando líderes republicanos e democratas a pedir moderação no discurso público.

Próximos passos

Tyler Robinson segue detido sem direito a fiança. A próxima audiência está marcada para 30 de setembro, quando a defesa deve responder ao pedido da promotoria para aplicação da pena capital.