Hamilton surpreende ao vender coleção milionária de carros

Heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton vendeu a coleção de carros avaliada em cerca de R$ 93,5 milhões. A revelação foi feita pelo piloto de 40 anos em entrevista coletiva antes do GP do Azerbaijão. Segundo ele, o foco agora está nas artes, mas, se tivesse que escolher um carro novamente, seria o icônico Ferrari F40, que o britânico considera uma verdadeira obra de arte.

A coleção de Hamilton era composta por 15 veículos, muitos deles modelos raros e luxuosos. Entre as máquinas estavam oito Mercedes e Ferraris, além de clássicos valorizados no mercado de colecionadores.

Os carros mais valiosos de Hamilton

Entre os destaques da coleção estavam uma Ferrari LaFerrari, avaliada em R$ 24,3 milhões, e um Shelby Cobra 1966, estimado em mais de R$ 26,5 milhões, considerado o mais caro de seu acervo. O britânico também possuía um exclusivo Pagani Zonda 760 LH, personalizado na cor roxa, que acabou sendo vendido e destruído em um acidente em 2023. Outros modelos como a Mercedes-Benz AMG GTR, Mercedes GL63 e Mercedes-Maybach S600 também faziam parte da coleção.

Paixão antiga pela Ferrari

Hamilton sempre declarou admiração pela Ferrari desde a infância. Em janeiro deste ano, ele posou ao lado de um Ferrari F40 na sede da equipe em Maranello. O modelo foi produzido entre 1987 e 1996, em apenas 1.311 unidades, sendo à época o carro mais caro e veloz da marca italiana.

Sonho de criar a Ferrari F44

Em declarações recentes, o piloto revelou o desejo de desenhar um carro da Ferrari. O projeto idealizado por Hamilton seria o Ferrari F44, inspirado no F40, mas com câmbio manual, resgatando características clássicas. O nome faria referência ao número 44, usado pelo piloto em toda sua carreira na Fórmula 1.

Segundo Hamilton, esse é um dos projetos que ele pretende se dedicar nos próximos anos, conciliando a vida nas pistas com a paixão pelo design e pela arte.

Nova fase fora das pistas

Ao abrir mão de uma coleção milionária de veículos, Hamilton reforça uma mudança de foco pessoal e profissional. A decisão mostra um piloto que, apesar do sucesso na Fórmula 1, busca expandir seus horizontes além do automobilismo, investindo em arte e em criações autorais.