Vitória judicial: pensão da filha de Karoline Lima salta para R$ 68 mil mensais

A influenciadora Karoline Lima obteve uma das vitórias mais importantes na briga judicial contra o ex-companheiro, o zagueiro do Real Madrid Éder Militão. A Justiça determinou o aumento do valor da pensão alimentícia paga à filha do casal, Cecília, para R$ 68 mil mensais — um salto de quase R$ 60 mil em relação ao montante anterior.

Karoline sustentava que a quantia paga pelo jogador era desproporcional aos ganhos do atleta. Antes do reajuste, Militão arcava com apenas R$ 8.472, valor equivalente a pouco mais de 1% de seu salário mensal, estimado em R$ 7 milhões.

Histórico de disputas

O ex-casal está envolvido em uma série de processos desde o fim do relacionamento, em 2022. A briga vai de guarda da filha a ações por exposição pública. Em junho de 2024, Karoline já havia vencido outra ação em que Militão pedia que ela fosse proibida de mencioná-lo publicamente, alegando exposição indevida da filha e danos à imagem pessoal e profissional.

A juíza responsável indeferiu o pedido e entendeu que não havia ilícito nas publicações da influenciadora, ressaltando que limitar suas falas configuraria censura prévia.

Polêmicas recentes

Entre os episódios mais comentados, está a decisão de Karoline, em maio de 2024, de impedir que Cecília viajasse à Inglaterra para assistir a um jogo do pai. A influenciadora justificou a decisão pela falta de uma babá de confiança, já que a menina estaria sob responsabilidade apenas dos avós paternos. O episódio coincidiu com críticas públicas à esposa de Militão, Tainá, sobre seu suposto comportamento com a criança.

Além disso, Militão já questionou judicialmente o valor do aluguel do imóvel onde Karoline vivia com a filha (cerca de R$ 37 mil), processou a ex-companheira por calúnia e difamação e tentou interferir em mudanças de cidade após o início do relacionamento dela com Léo Pereira, zagueiro do Flamengo.

Disputa pela guarda de Cecília

O zagueiro do Real Madrid também busca na Justiça a guarda unilateral da filha, mas a defesa de Karoline avalia que as chances são remotas. Por Cecília viver no Brasil, o processo tramita no país, apesar de Militão residir na Espanha.

Segundo a defesa de Karoline, foi feita uma reconvenção para estabelecer regras mais duras e claras para o convívio da criança, evitando novos conflitos.