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Projeto ‘Disconcertos’ transforma emoções em conhecimento no Futuros – Arte e Tecnologia

Na estreia da nova temporada, o jornalista Dodô Azevedo recebe o produtor musical Barral Lima em 24 de setembro

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Foto: Divulgação

Em setembro, a boa nova é a estreia da nova temporada do projeto Disconcertos, criado pelo filósofo, historiador, escritor e jornalista Dodô Azevedo. Esta é a primeira vez que o projeto terá residência física. Serão cinco encontros no centro cultural Futuros Arte e Tecnologia, no Flamengo, em que, em cada um deles, Dodô convida uma personalidade ligada às artes e à cultura para eleger o disco da música brasileira mais importante ou marcante da vida dela. Com entrada franca, a estreia será no próximo dia 24, às 19h, com o convidado Barral Lima – músico, compositor, produtor musical com mais de 40 anos de carreira e CEO do Grupo UN Music – que vai falar sobre o disco “Sol de primavera”, de Beto Guedes, lançado em 1979.

A realização do evento ocorre durante a semana da Primavera dos Museus, que traz como tema este ano “Museus e Mudanças Climáticas”. O Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, no Futuros, promove a Primavera do Musehum de 24 a 28 de setembro, em uma programação especial com debates, apresentações artísticas, exposições e a estreia do Disconcertos, que apresenta um artista e um disco alinhados ao tema da Primavera dos Museus deste ano.

“Na estreia, alinhada ao tema ‘Museus e Mudanças Climáticas’, Barral vai compartilhar histórias sobre o disco, sobre a carreira do artista mineiro Beto Guedes e sobre a origem da preocupação com questões ambientais na década de 1970. Este evento promete ser emocionante e significativo”, empolga-se Dodô, o idealizador do projeto.

Juntos, Dodô e Barral vão apresentar o álbum ao público, tocando as faixas em um toca-discos de vinil, enquanto um telão exibe uma videoarte criada exclusivamente para a apresentação, com as letras das músicas, informações gráficas, a capa do álbum e artes referentes ao período do disco. Os dois irão trocar ideias sobre a obra, sua história, curiosidades e o porquê de “Sol de primavera” ter se tornado tão importante para Barral. A escolha tem tudo a ver com o artista, já que Barral é empresário do cantor e compositor mineiro Beto Guedes.

“Esse álbum marcou muito a minha carreira inicial na música, conheci quando ainda estava começando a tocar violão e arriscar em pequenos shows com amigos. De maneira geral, o Clube da Esquina sempre foi nossa referência em Belo Horizonte. Beto Guedes era o mais pop do grupo. Suas melodias são de uma riqueza imensurável, que, com as letras do poeta Ronaldo Bastos, formavam um casamento perfeito. Desde o primeiro álbum do Beto. ‘Sol de primavera’ foi muito marcante porque consolidou definitivamente a carreira nacional do Beto, que já havia marcado seu lugar no mercado com ‘Amor de índio’, um de seus maiores hits. Acho que nunca parei de ouvir esses álbuns, sempre esteve em minhas playlists”, conta Barral Lima.

Revirar baú, garimpar joias musicais, compartilhar memórias. Tudo isso pode parecer apenas um resgate de emoções, mas é bem mais do que isso. A proposta do projeto Disconcertos, que chega a sua quarta edição – a segunda no Futuros – é transformar emoção em formação de conhecimento.

“A música oferece uma valiosa oportunidade para o desenvolvimento pessoal, a educação e a formação do conhecimento. Por meio dela, podemos cultivar uma sensibilidade única e expressá-la de diversas formas, permitindo que as pessoas aprendam e se conectem de maneira profunda com a experiência musical. A experiência única do Disconcertos desconstrói a imagem performática e calculada do artista, criando um ambiente íntimo, semelhante a uma roda de conversa, em que histórias são compartilhadas e novas conexões são estabelecidas a partir da música. As pessoas se identificam e se emocionam, o que é um aspecto fundamental do projeto”, conclui Dodô Azevedo.
Para o público, os eventos tornam-se uma catarse coletiva musical, provocando sentimentos diversos e colecionando admiradores e fãs a cada edição. Como num concerto. Só que no lugar da orquestra, um disco. Disconcertos.

“Após o sucesso da primeira edição no Futuros, com nomes como Duda Beat e Pedro Luis, estamos ansiosos para o início da nova temporada do Disconcertos. Os encontros são sempre muito ricos pois permitem que convidado e público possam discutir questões variadas e refletir sobre elas a partir da escuta do outro, seja pela música ou pelo que ela representa para cada um. O projeto se encaixa perfeitamente na proposta do Futuros”, destaca o gerente de cultura do Instituto Futuros, Victor D’Almeida.

O projeto Disconcertos é uma realização de Sheila Gomes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, com o patrocínio da Serede e da Prefeitura do Rio de Janeiro/SMC.

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