Professora é acusada de alimentar cobra com gatinho em escola
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Professora é investigada por alimentar cobra com filhote de gato em escola

Professora é investigado após alimentar cobra com gatinho em sala de aula; organização exige ação e proibição de animais vivos em sala

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Professor é investigado por alimentar cobra com filhote de gato em escola. Foto: Pixabay - Wfranz/TylerMascola

Uma professora de Ciência Animal Avançada da Alvord High School, no Texas, é acusada de alimentar uma cobra mantida em sua sala de aula com um gatinho de apenas uma semana de vida. O caso, denunciado pela People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), gerou indignação e pedidos de investigação criminal.

Segundo a organização de defesa dos animais, a educadora levou quatro filhotes que nasceram de sua própria gata e alimentou a cobra com um deles. Após presenciar a cena, um estudante decidiu resgatar os outros três gatinhos e leva-los para casa. No entanto, eles acabaram morrendo pouco tempo depois.

Ainda de acordo com a denúncia, a professora teria comentado com o aluno que possuía outra gata prenha e que costumava usar os filhotes como alimento para cobras em casa, justificando: “Você não pode salvar todos eles”.

O caso foi relatado à polícia e ao controle animal no início de setembro, mas as autoridades decidiram deixar a investigação a cargo da escola. Em nota, o superintendente Randy Brown confirmou que a professora deu um gatinho doente à cobra antes do início das aulas e sem a presença dos alunos.

Após a repercussão, a educadora pediu desculpas, retirou as cobras da sala de aula e foi descrita como “experiente e amante dos animais” pelo distrito.

Escola Secundária Alvord em Alvord, Texas. Foto: Google Maps

A PETA, no entanto, classificou o episódio como “cruel e perturbador” e pediu que a prática de manter animais vivos em sala de aula seja imediatamente proibida no distrito escolar.

Para a vice-presidente da entidade, Rachelle Owen, o caso deixou marcas em adolescentes que deveriam aprender empatia e respeito pelos animais.

“Uma educadora que deveria estar ensinando a seus alunos empatia e respeito pelos outros. Está, em vez disso, arrancando gatinhos recém-nascidos de sua mãe e sujeitando-os a uma morte dolorosa e aterrorizante na frente de adolescentes chocados e traumatizados. Qualquer um que demonstre um comportamento tão cruel e perturbador não deve estar perto de crianças ou animais”, disse Rachelle.

Até o momento, não há informações sobre punições adicionais à professora, mas a PETA segue pressionando por uma investigação criminal.

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