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Morre Marquinho PQD, compositor e parceiro de Arlindo Cruz, aos 66 anos

Compositor carioca, autor de mais de 400 sambas, teve obras gravadas por Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Jorge Aragão

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Marquinho PQD morre no Rio aos 66 anos deixando legado no samba
Foto: Divulgação

O samba perdeu um de seus grandes nomes. O cantor e compositor Marcos de Souza Nunes, conhecido como Marquinho PQD, morreu nesta segunda-feira (29), no Rio de Janeiro, aos 66 anos. A informação foi confirmada pelas redes sociais do artista. Ele estava internado havia alguns dias, mas a causa da morte não foi divulgada.

Mestre Marquinho nos deixa um legado de vida, samba e muito axé, que permanecerá para sempre em nossos corações e na cultura popular”, dizia a nota publicada em seu perfil.

“Desde a primeira vez que nós, lá no Exaltasamba, sonhamos em ser artistas, ele já contribuía com a nossa trajetória. Jamais será esquecido”, comentou Arlindo Cruz na postagem.

Carreira e legado

Foto: Reprodução/ Instagram

Criado em Realengo, na Zona Oeste do Rio, Marquinho PQD iniciou sua trajetória musical em 1983, quando o Fundo de Quintal gravou Fase de Amor, composta por ele em parceria com Chiquinho e Fernando Piolho. No ano seguinte, Beth Carvalho gravou Coração Feliz, parceria com Adilson Bispo e Gerson do Vale, que se tornou título do disco da cantora e abriu portas para uma carreira de sucessos.

Ex-paraquedista do Exército — origem de sua alcunha “PQD” — o compositor comemorou 40 anos de carreira em 2023. Ao longo da vida, escreveu mais de 400 canções, sendo cerca de 100 em colaboração com Arlindo Cruz. Entre elas estão clássicos como Pedras no Caminho, Silêncio no Olhar e Quem Sabe de Mim Sou Eu, compostos também com Sombrinha.

Suas obras foram gravadas por ícones como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Jovelina Pérola Negra, Roberto Ribeiro, Agepê, Alcione, Fundo de Quintal, Molejo, Exaltasamba e muitos outros. No carnaval carioca, assinou sambas da Mocidade Independente de Padre Miguel em 1995 e 2000.

Com Arlindo Cruz, PQD construiu uma das parcerias mais prolíficas do samba. Além dos já citados, compuseram sucessos como Só no Sapatinho, A Sete Chaves (com Franco), Tanto Amor pra Dar (com Délcio Luiz) e Volta de Vez pra Mim (com Délcio Luiz).

Últimos dias e despedida

Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do corpo do sambista. O mundo do samba, no entanto, já se despede de um artista que ajudou a escrever parte fundamental da música brasileira.

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