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Seu celular te ouve? Chefe do Instagram dá resposta definitiva
Em vídeo, chefe do Instagram falou sobre teoria de que a plataforma espiona conversas privadas para exibir anúncios direcionados
O chefe do Instagram, Adam Mosseri, decidiu encarar um dos maiores mitos da era digital: a suspeita de que celulares espionam conversas privadas para exibir anúncios. Em vídeo publicado em sua própria conta, ele negou de forma categórica que a plataforma utilize o microfone dos dispositivos.
Mosseri contou que já discutiu o tema diversas vezes, até mesmo em casa. Ele reforçou: “Não os ouvimos. Não usamos o microfone do telefone para espioná-los”.
Por que seria impossível o Instagram ouvir conversas?
Segundo Mosseri, a ideia de monitoramento constante não se sustenta por barreiras legais e técnicas. Ele destacou que a prática seria ilegal na maioria dos países e violaria princípios básicos de privacidade. Além disso, ressaltou que um sistema assim drenaria rapidamente a bateria dos smartphones, além de acionar os indicadores de uso do microfone, visíveis na tela.
Outro fator técnico seria o tráfego intenso de dados para servidores da Meta, algo que não ocorre.
Se não é escuta, por que anúncios parecem “ouvir” conversas?

Para quem insiste em desconfiar, Mosseri apresentou quatro explicações lógicas para o fenômeno da coincidência publicitária:
- Busca ou interação prévia – O usuário pode ter pesquisado ou interagido com o produto antes, deixando um rastro digital.
- Influência social – Amigos ou pessoas com perfis semelhantes podem ter demonstrado interesse, levando os algoritmos a sugerirem o mesmo.
- Exposição inconsciente – O anúncio pode ter sido visto rapidamente antes, sem que o usuário percebesse.
- Acaso – Simples coincidência: acontece.
A mensagem final do CEO do Instagram
Encerrando sua fala, Mosseri reforçou a negativa: “Não conseguimos ouvir seu microfone.” Apesar disso, reconheceu que muitos ainda não se convencerão: “Sei que alguns de vocês simplesmente não vão acreditar em mim, não importa o quanto eu tente explicar”.