Entretenimento
Você sabe como chamam a mandioca em diferentes partes do Brasil?
A mandioca é chamada de maneiras diferentes em várias regiões do Brasil, e isso tem história.
A mandioca, raiz de grande importância para a alimentação nacional, possui diferentes nomes conforme a região do Brasil. No Sudeste, ela é conhecida principalmente como aipim, enquanto no Nordeste recebe o nome de macaxeira. Essa variação linguística é um reflexo da diversidade do país.
Além dos nomes, as tradições regionais moldam a forma como a mandioca é preparada e consumida. Vamos conhecer a origem dos termos, diferenças culturais e a maneira como essa raiz é incorporada em receitas típicas de cada lugar.
- A origem dos nomes aipim e macaxeira
- As diferenças culturais entre as regiões
- Como a mandioca é utilizada em receitas locais
Por que mandioca é chamado de aipim?
Em grande parte do Sudeste, o termo aipim é predominante. A origem da palavra remonta à influência indígena tupi, valorizada desde os tempos coloniais, fortalecendo o elo cultural com a história da região. O aipim é ingrediente comum em receitas que vão desde bolos macios até deliciosas frituras crocantes.
Sua textura firme e sabor suave permitem inúmeras possibilidades gastronômicas. Nos bares e restaurantes, o aipim frito aparece como um dos acompanhamentos favoritos dos moradores locais, especialmente servido com carne-seca ou queijo coalho.

Qual é a origem do termo macaxeira no Nordeste?
No Nordeste, a mandioca é conhecida como macaxeira, denominação herdada de tradições africanas e indígenas. Essa raiz se tornou um símbolo regional, representando o sustento de gerações e parte essencial da identidade cultural nordestina.
Nas cozinhas nordestinas, a macaxeira brilha em pratos como a tapioca, o escondidinho e a macaxeira cozida, encontrada tanto no café da manhã quanto em jantares. Suas múltiplas utilizações mostram como o alimento foi adaptado e incorporado ao cardápio diário da região.
Leia também: Qual o plural de ar-condicionado e como usar corretamente
Diferenças culturais e gastronômicas
Os nomes divergentes da mandioca refletem contextos históricos e culturais únicos. No Sudeste, o aipim aparece, principalmente, como petisco ou acompanhamento, preferencialmente frito, evidenciando hábitos de consumo marcados pela urbanização e influência europeia.
Já no Nordeste, a macaxeira é valorizada em preparos mais simples, como cozida com manteiga de garrafa, demonstrando a ligação ancestral com a terra. Essas distinções vão além da linguagem, enriquecendo o mosaico cultural brasileiro.
Adaptações em receitas de mandioca e locais
No Sudeste, o aipim é presença marcante em bolos, caldos e escondidinhos, valorizando sua textura na culinária caseira e contemporânea. A criatividade dos chefs locais contribui para novas interpretações dessa raiz, renovando receitas tradicionais.
No Nordeste, a macaxeira está enraizada em pratos tradicionais, tanto doces quanto salgados, como o bolo de macaxeira e o purê típico em festas juninas. Seu sabor neutro permite variadas combinações e adaptações para todos os gostos.