Esportes
Segunda denúncia em 2025 coloca árbitro Ramon Abatti Abel no centro da polêmica
Árbitro Fifa-SC, que esteve no Mundial de Clubes, enfrenta segunda denúncia no STJD em 2025 e pode ficar até três meses sem atuar
O árbitro Ramon Abatti Abel (Fifa-SC), afastado pela CBF e denunciado no STJD após o clássico entre São Paulo e Palmeiras, vive uma fase conturbada na carreira. Este não é o primeiro episódio delicado do profissional nos últimos anos: em 2024, também envolveu o Palmeiras em partidas no Allianz Parque, como no empate por 2 a 2 contra o Fortaleza, e recebeu críticas de ambas as equipes.
Apesar das controvérsias, Ramon foi indicado para atuar no Mundial de Clubes dos Estados Unidos e chegou a figurar entre os favoritos para a Copa do Mundo de 2026.
Em maio de 2025, o árbitro foi enquadrado no artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê suspensão de 15 a 120 dias para quem “deixar de observar as regras da modalidade”. Na primeira denúncia, relacionada a Palmeiras x Botafogo, Ramon recebeu advertência por não aplicar corretamente a “regra dos oito segundos” na reposição do goleiro.
Agora, o árbitro está afastado e deixa de receber pelas partidas da Série A e demais competições da CBF. A expectativa é que ele seja ouvido pelo STJD nas próximas semanas e, caso condenado, fique até três meses sem atuar.
Nesta quinta-feira, a CBF liberou os áudios da comunicação de Ramon com o VAR no clássico Palmeiras 3 x 2 São Paulo. Nos lances contestados pela diretoria tricolor, o árbitro de vídeo concordou com as decisões de campo. O presidente do São Paulo, Julio Casares, criticou Ramon por não expulsar Andreas Pereira e não marcar pênalti sobre Tapia, ambos no segundo tempo.