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Acidente grave de ônibus na África do Sul deixa ao menos 42 mortos

Ônibus que seguia de Gqeberha para o norte tombou em trecho montanhoso da rodovia N1

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Acidente de ônibus na África do Sul deixa ao menos 42 mortos
Acidente de ônibus na África do Sul deixa ao menos 42 mortos. Foto: Reprodução/Redes sociais

Pelo menos 42 pessoas morreram em um grave acidente de ônibus ocorrido nesta segunda-feira (13) em uma região montanhosa do norte da África do Sul. O veículo tombou na rodovia N1, nas proximidades de Makhado, na província de Limpopo.

De acordo com comunicado divulgado pelo presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, a maioria dos passageiros era formada por cidadãos do Zimbábue e do Malaui que retornavam a seus países de origem após saírem da cidade de Gqeberha, no Cabo Oriental.

Ramaphosa classificou o episódio como uma tragédia compartilhada entre nações vizinhas. “Esse incidente é uma tragédia para a África do Sul e para nossos países irmãos, Zimbábue e Malaui”, afirmou o presidente em nota oficial.

Equipes de resgate atuaram durante toda a madrugada

Foto: Reprodução

As equipes de emergência encontraram o ônibus completamente virado de cabeça para baixo em um trecho de difícil acesso. Bombeiros trabalharam durante toda a noite para retirar corpos e feridos presos às ferragens.

Segundo as autoridades locais, 49 pessoas ficaram feridas, sendo seis em estado grave. Uma criança com ferimentos severos foi resgatada de helicóptero e levada a um hospital da região.

O governo provincial de Limpopo informou que as operações de resgate contaram com o apoio de ambulâncias, helicópteros e equipes de emergência municipais e estaduais, e se estenderam até a madrugada.

Causas do acidente ainda estão sob investigação

O Ministério dos Transportes confirmou que o ônibus transportava cidadãos do Zimbábue e do Malaui. Técnicos investigam as causas do acidente, que ocorreu em uma área conhecida por curvas fechadas e declives acentuados.

Especialistas avaliam se falhas mecânicas ou excesso de velocidade podem ter contribuído para o tombamento. As autoridades locais afirmaram que o trecho é considerado perigoso e registra histórico de acidentes graves.

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