Botafogo
Botafogo sofre mais uma baixa: diretor geral de operações deixa o clube
Saída de Alexandre Costa gera incertezas na estrutura da SAF e abre disputa por substituto
O diretor geral de operações deixa o clube após mais de três anos no cargo. Alexandre Costa, que integrou a estrutura da SAF do Botafogo desde julho de 2022, comunicou internamente sua saída por motivos pessoais e familiares. A informação foi divulgada pelo jornal “O Globo” nesta quinta-feira.
O português foi responsável por projetos estratégicos, como a implantação do gramado sintético no Estádio Nilton Santos e a logística complexa da reta final de 2024, quando o clube encarou viagens importantes contra Palmeiras e Atlético-MG.
Com a saída de Costa, o Botafogo se vê diante de um desafio estrutural: encontrar um substituto à altura que possa manter os níveis técnicos e de eficiência exigidos pela SAF. A direção alvinegra já iniciou uma busca por nomes no mercado interno e externo.
Impactos já visíveis
A saída inesperada em meio à temporada traz riscos operacionais para a organização dos jogos, viagens e manutenção dos espaços esportivos. Em clubes modernos, a estabilidade da infraestrutura é elemento essencial para evitar falhas logísticas e garantir foco do elenco.
Além disso, em 2025, o Botafogo vive intensas movimentações financeiras e esportivas: a SAF planeja enxugar gastos e vender jogadores para equilibrar a folha salarial em 2026. Essa conjuntura torna ainda mais indispensável um executivo com experiência e comprometimento.
O perfil ideal para o novo diretor
Para substituir Alexandre Costa, é esperada uma pessoa com vivência em operações esportivas, domínio de logística nacional e internacional, e capacidade de interagir com áreas administrativas, marketing e finanças.
É provável que o Botafogo busque no mercado nomes que já atuaram em clubes de porte ou em organizações esportivas com estrutura moderna — inclusive de fora do futebol — para trazer inovação e estabilidade.