Final da Libertadores em Lima volta a ficar ameaçada e preocupa Conmebol

A final da Libertadores, em Lima, no Peru, corre o risco novamente de sofrer alterações, restante pouco mais de um mês para a bola rolar. Afinal, a capital entrou em estado de emergência, nesta quarta-feira (22), devido à onda de protestos contra a violência local. O objetibo do presidente do país, José Jerí, é contar a criminalidade. Tal medida dura 30 dias, terminando antes da decisão do torneio – dia 29 de novembro.

Recentemente, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) informou que a sede da definição do título está mantida, mesmo com a confusão sócio-política. Mas novos comunicados e mudanças não estão descartados. A avaliação será feita semana a semana, conforme o desenrolar dos acontecimentos.

Se acontecer, aliás, não será a primeira vez que a entidade precisaria transferir o modificar o campo da final da Libertadores. Em 2019, no bicampeonato do Flamengo, a partida contra o River Plate-ARG estava prevista para ocorrer em Santiago, no Chile. Porém, autoridades transferiram o duelo para Lima, em função de manifestações e reivindicações do povo chileno.

Já na edição de 2018, por exemplo, outro motivo causou a alteração de sede. Ainda no modelo de ida e volta, a decisão teve o empate em 2 a 2, na Bombonera, e a taça teria novo dono no Monumental de Nuñez. Só que atos de vandalismo e brutalidade de torcedores do time do técnico Marcelo Gallardo impediram a realização do confronto, suspenso. O embate, portanto, parou no Santiago Bernabéu, em Madri.

Semifinais da Libertadores

Quatro clubes seguem vivos em busca de confirmar vaga à final da Libertadores. Nesta quarta-feira (22), às 21h30, Flamengo e Racing-ARG enfrentam-se, no Maracanã. Enquanto LDU-EQU e Palmeiras medem forças, na quinta (23), no mesmo horário, no Casablanca, em Quito. Serão os confrontos de ida – os de volta acontecerão na próxima semana, em Buenos Aires e São Paulo, respectivamente.

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