ANP realiza leilão de áreas de exploração de Petróleo sob forte esquema de segurança

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, realizou, na manhã desta quarta-feira, o leilão de sete blocos de exploração de petróleo na região do Pré-Sal nas Bacias de Campos e de Santos no 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP).  Cinco foram arrematados. Segundo a ANP, 15 empresas, entre elas a Petrobras, se habilitaram para participar. Os blocos não arrematados foram Ônix e Larimar, na Bacia de Campos, que vão participar de uma nova rodada. A Petrobras foi vencedora em 2 blocos: Citrino e Jaspe. No bloco de Itaimbezinho ela participou do consórcio de exploração da área. Os 3 são localizados na Bacia de Campos. O diretor-geral da ANP, Arthur Watt, explicou as razões dos leilões de partilha.

“Nem a Petrobras teria a condição de simplesmente fazer e explorar todos os campos, também não seriam as condições mais vantajosas para a união, para a sociedade, que é beneficiária desses contratos, porque se você tem um contrato só, você vai tratar e estabelecer os parâmetros dele, mas quando você coloca no leilão, alguns parâmetros são fixos, mas tem sempre um parâmetro que é variável, que é o leilão, pode ser o bônus da condição, na concessão pode ser o percentual em olhos para a união, então essa competição ela acaba elevando o retorno da sociedade.”, afirmou Arthur Watt.

Sobre a exploração da Foz do Rio Amazonas, a diretora da ANP, Symone, disse que a agência sabe das responsabilidades ambientais que possui.

“Ele se junta às nossas regulações de segurança operacional que são muito rígidas, que são comparáveis a padrões internacionais. Então isso significa que entendemos que estão dadas as condições técnicas, econômicas e ambientais para que essa atividade ocorra dentro dos parâmetros que garantem especificamente a sustentabilidade dessa atividade. Isso é muito importante.”, disse Symone.

O bônus arrecadado mo leilão foi de R$ 103,7 bilhões com investimento previsto de R$ 451,4 bilhões. O ágio chegou a 251,63%. Um forte esquema de segurança foi montado no entorno do prédio da ANP, no centro do Rio com a participação da Polícia Militar e da Guarda Municipal.