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Encontro entre Lula e Trump repercute na imprensa internacional

Imprensa estrangeira registra tensão em antessala, cobrança sobre tarifas e início imediato de negociações bilaterais

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Fotos: Ricardo Stuckert / PR

A reunião entre o presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
neste domingo (26/10) em Kuala Lumpur, na Malásia, repercutiu em jornais e agências internacionais. O encontro, marcado pelo tom pragmático nas discussões sobre tarifas, também expôs momentos de tensão
diante da imprensa.

O New York Times descreveu os dois presidentes como “agitados” durante a interação inicial com jornalistas. Segundo o diário norte-americano, Trump reagiu de forma ríspida ao ser questionado sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro: “Não é da sua conta”. Lula, por sua vez, queixou-se da perda de tempo com perguntas excessivas e exibiu uma pilha de documentos em inglês que pretendia entregar a Trump.

Na Argentina, o Clarín destacou o apelo de Lula para que Washington suspenda as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, sobretudo nos setores siderúrgico e agrícola. O chanceler Mauro Vieira descreveu a conversa de 45 minutos como “positiva e produtiva” e ressaltou que os presidentes instruíram suas equipes a abrir de imediato a rodada técnica de negociações.

A agência Reuters ressaltou a avaliação otimista do governo brasileiro e frisou que o tema Bolsonaro não entrou na pauta formal do encontro. Já a Bloomberg registrou a declaração de Trump de que vê possibilidade de “acordos muito bons” com o Brasil, enquanto a Argus Media classificou a reunião como uma tentativa de encerrar a “guerra tarifária” entre os dois países.

Contexto global

Nos Estados Unidos, analistas destacaram que Trump já desloca suas atenções para a Ásia. O republicano viajará nesta semana à Coreia do Sul, onde deve se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, em meio à escalada tarifária entre Washington e Pequim. A agenda asiática adiciona peso estratégico às negociações abertas com Brasília, que agora se somam às disputas comerciais globais envolvendo minerais e tecnologias críticas.

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