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Como cultivar Cambuci e preservar uma fruta da Mata Atlântica brasileira
O cambuci é símbolo de biodiversidade e pode ser cultivado com poucos cuidados.
O cambuci, uma fruta exótica e rica da Mata Atlântica, tem despertado interesse crescente pelo seu perfil nutricional e sabor singular, sendo considerada uma importante aliada tanto para a biodiversidade quanto para o fortalecimento econômico e cultural das comunidades do sudeste do Brasil.
Saiba quais são as condições ideais para cultivar o cambuci
O cambuci se desenvolve melhor em regiões de clima tropical ou subtropical, preferindo solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Altitudes entre 800 e 1200 metros são ideais para que a fruta atinja seu potencial máximo de crescimento.
Além do solo úmido, mas nunca encharcado, a planta exige luz solar direta e proteção contra geadas. Práticas de cultivo agroflorestal contribuem para um ecossistema mais equilibrado e saudável, aumentando as chances de sucesso do plantio.

Veja por que a preservação do cambuci é fundamental
Manter nas áreas nativas é essencial para preservar o equilíbrio ecológico e proteger uma espécie que contribui para a biodiversidade da Mata Atlântica. A fruta tem papel relevante para a alimentação de aves e mamíferos, favorecendo a polinização e dispersão de sementes.
A seguir, destacamos algumas razões que explicam a importância de conservar o cambuci:
- Preservação de espécies nativas e promoção da biodiversidade local
- Envolvimento das comunidades em práticas sustentáveis de coleta
- Incentivo à produção artesanal e valorização cultural regional
Quais são os principais benefícios do cultivo
O cultivo do cambuci beneficia tanto o meio ambiente quanto a economia local, promovendo a recuperação de áreas degradadas e ajudando a fixar tradições culturais. A fruta contribui para a melhoria do solo e da fauna associada à Mata Atlântica.
Com a demanda crescente por produtos de cambuci, pequenos agricultores ganham novas oportunidades de mercado e renda, além de estimular o turismo gastronômico e a valorização dos recursos naturais e saberes tradicionais.