Rio
Primeira reunião do Escritório Emergencial marca união entre Rio e União
Encontro no CICC definiu diretrizes e criou grupo técnico para ações integradas de segurança pública.O Governo do Rio de Janeiro e o Governo Federal promoveram, nesta terça-feira (4), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), a primeira reunião presencial do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado. O encontro marcou o início da atuação conjunta entre forças estaduais e federais para enfrentar facções que operam em todo o país.
Qual é o objetivo do Escritório Emergencial?
A iniciativa busca coordenar ações integradas de segurança, unindo esforços entre estados e União. O governador Cláudio Castro destacou a importância da cooperação nacional no enfrentamento ao crime. “O Rio pode vencer batalhas sozinho, mas não a guerra. O enfrentamento ao crime organizado precisa ser nacional”, afirmou.
A criação do escritório foi anunciada em 29 de outubro, em parceria com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
Quem participou da reunião e o que foi decidido?
O encontro contou com a presença do secretário estadual de Segurança Pública, Victor dos Santos, e do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo. Durante a reunião, foram alinhadas as primeiras diretrizes de funcionamento e criado um Grupo Técnico para garantir agilidade e eficiência nas ações.
“Já temos outras reuniões programadas pelos próximos dias. Foi um encontro muito produtivo”, disse Victor dos Santos.
Quais medidas serão implementadas?
Entre os pontos discutidos estão:
• reforço na fiscalização de fronteiras para conter a entrada de armas no estado;
• fortalecimento da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Fico), que receberá novos analistas;
• definição de mecanismos de financiamento para futuras operações conjuntas;
• avanço do Plano de Retomada de Território, que busca restabelecer a presença do Estado em áreas dominadas por facções.
O que disseram as autoridades federais?
O secretário nacional Mário Sarrubbo destacou a necessidade de cooperação ampla. “A entrada de armas no Rio vem de vários pontos do país e do exterior. Vamos chamar o Brasil para este diálogo”, afirmou.
As reuniões do Escritório Emergencial continuarão de forma virtual duas vezes por semana, garantindo acompanhamento constante e transparência na execução das ações integradas.