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Qual é o feminino de hipopótamo?
Entenda por que trocar o por a nem sempre forma o feminino certo
No estudo da língua portuguesa, entender o gênero dos nomes de animais pode gerar dúvidas interessantes, especialmente na diferenciação entre masculino e feminino de certas espécies. Muitos pensam que basta trocar a terminação “o” por “a”, mas essa regra não se aplica a todos os casos, como no exemplo do hipopótamo.
O que são nomes epicenos e como são utilizados?
Os nomes epicenos possuem um gênero gramatical fixo, independentemente do sexo do animal. Mesmo que o animal seja fêmea, utiliza-se a forma masculina ou feminina que o substantivo original apresenta, acrescida de “macho” ou “fêmea” para destacar o sexo.
Por exemplo, dizemos “o hipopótamo-fêmea”, nunca “a hipopótama”, porque “hipopótamo” é epiceno. Outros exemplos são “o jacaré-fêmea” e “a formiga-macho”.
Quais são as diferenças entre nomes biformes e epicenos?
Animais com nomes biformes têm formas específicas para masculino e feminino, ao contrário dos epicenos. Isso pode gerar dúvidas e confusões ao aplicar automaticamente regras de formação do feminino.
- Gato – Gata
- Leão – Leoa
- Cavalo – Égua
Por que não é correto formar o feminino apenas trocando terminações?
Nem sempre trocar “o” por “a” resulta em uma forma adequada ao feminino para nomes de animais. O erro em usar “hipopótama”, por exemplo, ocorre porque o termo correto é epiceno e solicita uma construção diferente.
Essas especificidades são determinadas por normas gramaticais próprias, que nem sempre seguem padrões óbvios ou automáticos presentes em outros substantivos.

Quais curiosidades biológicas e linguísticas envolvem esses nomes?
A tendência de simplificar as regras, criando termos como “hipopótama”, reflete um entendimento superficial da língua, sem considerar suas exceções sofisticadas. Hipopótamos fêmeas, por exemplo, são notáveis pelo comportamento protetor com suas crias, o que adiciona interesse ao modo de descrevê-las.
O uso correto dos gêneros e das formas epicenas demonstra a riqueza e complexidade do português e ajuda a evitar ambiguidades linguísticas no dia a dia.