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Você sabe qual é o coletivo de gaviões?
Você diria bando ou revoada de gaviões? Entenda a diferença
No universo das curiosidades linguísticas do português, muitas pessoas têm dúvidas sobre o uso dos termos coletivos, especialmente no caso das aves de rapina como os gaviões. Embora pareça simples, essa questão traz nuances surpreendentes e importantes para o entendimento da língua.
Quais são as diferenças entre “bando” e “revoada”?
Pelo senso comum, o coletivo “bando” é a escolha mais frequente. Ele se aplica não apenas aos gaviões, mas também a vários tipos de aves. Por outro lado, “revoada” se refere a um grupo de aves em voo, ou seja, indica movimento conjunto.
Para facilitar a diferenciação prática no cotidiano, veja um breve resumo das situações em que cada termo é mais adequado:
- “Bando” – grupo de aves reunidas, independentemente de estarem voando ou empoleiradas.
- “Revoada” – grupo de aves em movimento no céu, geralmente voando sincronizadamente.
Qual é a origem das palavras “gavião” e “revoada”
A palavra “gavião” tem origem no latim gabiō, relacionado à ideia de aves predadoras. Já o termo “revoada” surgiu para descrever o ato de várias aves voando juntas, mas também ganhou significado figurado ao longo do tempo.
Por exemplo, pode-se usar “revoada” para falar sobre uma multidão que sai de um espaço rapidamente, como em eventos esportivos ou festas.
Como diferenciar gavião de falcão na linguagem e no comportamento?
Gaviões possuem asas largas e preferem áreas florestais, enquanto os falcões são mais comuns em lugares abertos, voando com grande velocidade. Essa diferença biológica se reflete até mesmo nos termos usados para agrupá-los.
Compreender a distinção entre essas aves contribui para o emprego correto dos coletivos e para o enriquecimento do vocabulário na língua portuguesa.

Por que é importante usar coletivos corretamente em textos?
Conhecer e aplicar coletivos como “bando” e “revoada” é essencial para garantir clareza e precisão, tanto em contextos acadêmicos quanto em situações cotidianas. Cada termo traz nuanças próprias que podem alterar o significado da frase.
Ensinar e reforçar desde cedo o uso correto desses termos ajuda a desenvolver textos mais claros, evitando ambiguidades e conferindo riqueza ao idioma.
Willian Galo
10 de novembro de 2025 em 09:52
Tenho um irmão autista e ele se incomodou profundamente com a imagem retratando uma águia em uma matéria sobre gaviões.
Nós que somos neurotipicos entendemos que as imagens muitas vezes só servem de maneira meramente ilustrativa, mas isso causa grande confusão na cabeça dos atípicos como meu irmão… melhorem por favor