Quanto custa manter um plano de saúde depois dos 60 anos e o que muda com a nova decisão do STF
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Quanto custa manter um plano de saúde depois dos 60 anos e o que muda com a nova decisão do STF

Após os 60 manter o plano de saúde é mais difícil financeiramente mas ainda pode ser a escolha mais segura para garantir atendimento rápido.

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Um plano de saúde aos 60 anos pode ser essencial, mas existem alternativas - Créditos: depositphotos.com / pressmaster
Um plano de saúde aos 60 anos pode ser essencial, mas existem alternativas - Créditos: depositphotos.com / pressmaster

Manter um plano de saúde após os 60 anos no Brasil representa um desafio financeiro, pois as necessidades médicas aumentam nessa fase, tornando frequentes consultas, exames e tratamentos específicos, o que leva muitos idosos a considerarem a contratação de um plano para garantir um atendimento mais ágil e eficiente.

Por que os custos aumentam após os 60 anos?

O valor dos planos de saúde cresce significativamente para quem tem acima de 60 anos devido ao aumento na procura por serviços médicos. Doenças crônicas e necessidade de acompanhamento regular aumentam as despesas e, consequentemente, o preço das mensalidades.

A escolha entre planos individuais, familiares ou empresariais também impacta diretamente no custo final. Além disso, fatores como localização e tipo de cobertura transformam o preço, que pode variar entre R$ 500 e R$ 2.200 mensais.

A maior fragilidade na saúde do idoso aumenta a procura por consultas médicas - Créditos: depositphotos.com / Lighthunter
A maior fragilidade na saúde do idoso aumenta a procura por consultas médicas – Créditos: depositphotos.com / Lighthunter

Veja quais fatores considerar ao escolher um plano de saúde

A avaliação dos detalhes do plano é fundamental para fazer uma escolha consciente, levando em conta aspectos além do valor. A cobertura deve atender às necessidades mais frequentes da terceira idade.

Abaixo, listamos critérios essenciais na hora de comparar diferentes opções de planos de saúde:

  • Inclui especialidades como geriatria e cardiologia?
  • Rede de hospitais e clínicas é adequada e próxima?
  • Existem prazos de carência ou restrições para doenças preexistentes?
  • A cobertura é nacional ou regional?

Conheça a legislação para planos de saúde após os 60 anos

A legislação brasileira prevê proteções específicas para beneficiários dessa faixa etária. Não é permitido reajustar a mensalidade exclusivamente por mudança de faixa após os 60 anos.

No entanto, reajustes anuais e por alterações contratuais permanecem aplicáveis, podendo impactar o valor pago pelo serviço.
Confira no vídeo a seguir o que mudou recentemente na legislação:

@luiza.tella Decisão histórica do STF! Agora é definitivo: nenhum plano de saúde pode aplicar reajuste por idade após os 60 anos — nem mesmo aqueles contratos antigos, assinados antes do Estatuto do Idoso. O Supremo Tribunal Federal decidiu, em outubro de 2025, que a proteção ao idoso deve prevalecer sobre a autonomia contratual. Isso significa que, mesmo que o contrato tenha sido firmado antes de 2003, a operadora não pode aumentar a mensalidade quando o segurado muda de faixa etária após os 60 anos. Segundo o entendimento do STF: “A garantia do ato jurídico perfeito não impede a aplicação do Estatuto do Idoso quando a mudança de faixa etária ocorre após a sua vigência.” Em outras palavras: nenhum contrato pode sobrepor-se ao direito de não ser discriminado pela idade. Se você — ou alguém da sua família — sofreu aumento no plano após os 60, pode buscar na Justiça: ✔️ o afastamento do reajuste indevido ✔️ e a devolução dos valores pagos a mais Essa é uma decisão que reafirma algo essencial: saúde é direito, não privilégio. A advocacia também é sobre cuidado — e proteger o idoso é proteger o futuro de todos nós. Se quiser entender se o seu contrato foi reajustado de forma indevida, procure um advogado de confiança. 📎 Salve este post e compartilhe com quem precisa saber! #PlanosDeSaúde #direitodoconsumidor #direitodoidoso #estatutodoidoso ♬ som original – Luiza Tella

Vale a pena manter o plano ou buscar alternativas após os 60 anos?

Manter um plano pode significar mais segurança e tranquilidade no acesso à saúde para idosos. Entretanto, o impacto financeiro da mensalidade deve ser ponderado frente ao orçamento familiar e às alternativas disponíveis.

Além do plano de saúde, é importante considerar alternativas, como o uso do SUS ou a criação de uma reserva financeira. Essa decisão deve equilibrar necessidades médicas, condições financeiras e o acesso prático aos serviços.

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