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Ludmilla chega ao Top 10 global do Spotify com “Fragmentos”

O álbum reforça a ousadia da cantora ao explorar um gênero pouco consumido no Brasil

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Ludmilla chega ao Top 10 global do Spotify com "Fragmentos"

O novo álbum de Ludmilla, “Fragmentos“, aparece na #7 posição da lista de melhores debuts da semana no ranking Top Albums Global do Spotify. O resultado consolida mais um marco na trajetória da artista, que durante o fim de semana afirmou nas redes sociais que o lançamento não recebeu apoio de sua distribuidora e que o desempenho é fruto de investimento próprio, sem compra de reproduções.

A conquista ganha ainda mais relevância considerando o espaço modesto que o R&B ocupa no cenário brasileiro. Sem grandes playlists, festivais dedicados ou forte presença no mercado, o gênero raramente atinge atinge boas posições nos charts. Mas, Ludmilla tem se tornado especialista em desafiar as fronteiras da música. Depois de revolucionar o pagode com o premiado Numanice, que ressignificou o gênero e abriu caminho para novos artistas, ela agora volta com o mesmo propósito.

Lançado na última quinta-feira (6), “Fragmentos” é um álbum que reinventa o R&B com influências da música brasileira e traz a ambição de expandir as fronteiras do gênero no país. As faixas atravessam amor, desejo e poder pessoal, refletindo conquistas, afetos e contradições da mulher moderna, com colaborações nacionais e internacionais, incluindo Luísa Sonza, Duquesa, AJULIACOSTA, Victória Monét, Latto e Muni Long.

Construído entre o Brasil e os Estados Unidos, o disco foi gravado em estúdios emblemáticos como o Westlake Studios, em Los Angeles, escolhido por Michael Jackson para gravar “Thriller” (1983) e por Beyoncé para dar vida ao seu “Cowboy Carter” (2024). Por lá, a artista trabalhou com produtores renomados do universo R&B, incluindo London on the Track, Los Hendrix, Max Gousse e Poo Bear, nomes que já colaboraram com SZA, Justin Bieber, Drake, H.E.R, Summer Walker e Chris Brown.

Ludmilla lança seu novo álbum ‘Fragmentos’

Na última quinta-feira (6), Ludmilla deu mais um passo ousado em sua trajetória com o lançamento de “Fragmentos“, seu sexto álbum de estúdio, que chegou às plataformas digitais.

Ludmilla é, há tempos, uma força incontornável na música popular brasileira. Artista multifacetada, maior cantora negra da América Latina, ela soma mais de 15 bilhões de streams e ocupa atualmente o 6º lugar entre as mulheres pretas mais ouvidas no mundo, ao lado de nomes como Beyoncé, Rihanna e Nicki Minaj.

“Fragmentos” é uma bem elaborada coleção de canções R&B que refletem a vida de Ludmilla, sua trajetória, amores, desafios e descobertas. Ao longo de 15 faixas, a cantora explora vocais poderosos em músicas pensadas para revelar a força e a expressividade de sua voz, misturando o Rhythm and Blues com elementos do funk carioca, samba, pagode, ijexá e outros estilos que são genuinamente nossos.

Ludmilla se dedicou a um processo de composição e produção intenso, que durou mais de um ano e meio, e incluiu períodos de criação no Brasil e nos Estados Unidos, onde gravou em estúdios emblemáticos como o Westlake Studios, escolhido por Michael Jackson para gravar “Thriller” (1983) e por Beyoncé para dar vida ao seu “Cowboy Carter” (2024). Por lá, a artista trabalhou com produtores renomados do universo R&B, incluindo London on the Track, Los Hendrix, Max Gousse e Poo Bear, nomes que já colaboraram com SZA, Justin Bieber, Drake, H.E.R, Summer Walker e Chris Brown.

Desde seu álbum de estreia, “Hoje” (2014), Ludmilla já incorporava elementos do Rhythm and Blues, gênero que acompanhou sua formação artística através de referências como Beyoncé, Aaliyah e Ciara. Sucessos como “Eu Não Quero Mais” e “Sintomas de Prazer”, assim como o Lud Session e o próprio Numanice, demonstram essa relação, mas em “Fragmentos” a artista abraça o estilo de forma plena.

Foi uma decisão corajosa apostar em um estilo ainda discreto no Brasil, mas Ludmilla assumiu o desafio de expandir as fronteiras desse gênero no país, da mesma forma que revolucionou o pagode ao criar o Numanice, hoje considerado um marco no showbiz nacional e inspiração para outros artistas. Cantando em português e inglês, ela constrói narrativas que transitam entre amor, desejo e poder pessoal, equilibrando fragilidade e força, com uma identidade sonora que é ao mesmo tempo sofisticada e autenticamente brasileira.

O álbum reflete a ideia de unir fragmentos de experiências que moldaram Ludmilla, tanto como mulher quanto como artista. A capa traduz essa narrativa. Cercada por troféus que representam conquistas e superações, ela segura uma máquina de solda da qual faíscas saem do peito, simbolizando o processo de “soldar” suas vivências e emoções em uma construção única.

“Esse álbum pode ser descrito como um registro de momentos diversos da minha vida e das pessoas que cruzaram meu caminho, onde cada faixa captura fragmentos de emoção, memória e identidade. É uma colcha de memórias, emoções e identidade, costurada de forma que cada música reflete um momento, uma sensação, uma conquista ou uma superação que me transformou.”, explica a cantora.

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