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Castro rebate crítica do Ministério da Justiça sobre transferência de presos do Rio

Governador afirmou que o governo federal deveria ter orientado o estado antes de apontar falhas na operação que levou líderes de facção para presídios federais

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Governador Cláudio Castro. Foto: Divulgação / Rafael Campos

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), respondeu nesta quarta-feira (12/11) às críticas do secretário de Penitenciárias do Ministério da Justiça e Segurança Pública, André Garcia, que considerou um erro o governo fluminense ter divulgado com antecedência a transferência de presos ligados a facções criminosas. Segundo Castro, o governo federal não orientou o estado sobre o procedimento e, portanto, não caberia fazer críticas posteriores.

“Não chegou lá em nenhum momento pedindo para que não se falasse. Então, acho que ele, antes de criticar, tem que orientar. Não orienta e depois critica, parece que é má vontade. Mais uma, né?”, alfinetou o governador. Castro destacou ainda que o almoço entre governadores que acontece hoje à tarde tratará “exclusivamente” de temas de segurança pública.

Mais cedo, o Ministério da Justiça divulgou nota informando que a Polícia Penal Federal realizou, a pedido do governo do Rio, a transferência de sete presos de alta periculosidade para unidades federais. O comunicado ressaltou que as vagas solicitadas foram atendidas ainda em 28 de outubro e que as operações seguem o rito processual determinado pelo Poder Judiciário, com análise individual dos casos.

Com as novas transferências, o Rio de Janeiro passou a ser o estado com o maior número de detentos sob custódia federal, totalizando 66 presos.

De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), os detentos ficam em celas individuais, sem contato com outros presos e sob vigilância permanente, em regime de isolamento de 22 horas diárias, com rígidos protocolos de segurança e controle sobre todos os itens utilizados nas unidades.

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