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Uma das maiores tempestades solares dos últimos 20 anos está prestes a atingir a Terra, e os riscos são reais

Tempestade solar se aproxima do nível máximo

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Uma das maiores tempestades solares dos últimos 20 anos está prestes a atingir a Terra, e os riscos são reais
Alerta máximo: ejeção solar pode causar blecautes e falhas em sistemas no mundo todo (Créditos: depositphotos.com / vampy1)

Um aviso recente da British Geological Survey (BGS) destacou uma tempestade solar iminente, considerada a mais intensa das últimas duas décadas. Prevista para ocorrer nos próximos dias a partir de quarta-feira, ela recebeu uma classificação de severidade do NOAA Space Weather Prediction Center elevada de G3 para G4.

Estima-se, porém, que a intensidade possa chegar ao nível máximo G5, com base em observações de satélites, o que já motivou mudanças estratégicas como o adiamento do lançamento de foguetes da Blue Origin. Especialistas brasileiros, como os do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), acompanham os desdobramentos da tempestade, já que efeitos também podem ser sentidos na América do Sul.

Como as tempestades solares interferem no funcionamento da Terra

As tempestades solares podem provocar vários efeitos sobre a infraestrutura terrestre e os sistemas tecnológicos modernos. Sua intensidade e impacto são difíceis de prever, mas os danos potenciais são significativos.

Por exemplo, em maio de 2024, uma tempestade solar de nível G5 causou interrupções relevantes em sistemas agrícolas que utilizavam GPS. Isso ilustra como eventos solares extremos afetam setores fundamentais para a economia e a sociedade. No Brasil, operações logísticas, agrícolas e até mesmo sistemas bancários, que dependem de comunicação via satélite, podem ser impactados durante episódios intensos como esse.

Quais são os principais efeitos das tempestades solares nos sistemas de comunicação

Mesmo tempestades menos intensas conseguem afetar sistemas críticos de comunicação global. Um exemplo recente foi o colapso temporário de sinais de rádio em diversas regiões do mundo, ocorrido no ano anterior.

Esses eventos ressaltam a vulnerabilidade das redes de dispositivos eletrônicos e comunicação. Para lidar com esses riscos, algumas ações preventivas são essenciais:

  • Aprimoramento de satélites de monitoramento para prever tempestades com maior antecedência
  • Desenvolvimento de protocolos de resposta rápida para proteger equipamentos sensíveis
  • Pesquisa contínua para compreender melhor os fenômenos solares e suas implicações na Terra
Uma das maiores tempestades solares dos últimos 20 anos está prestes a atingir a Terra, e os riscos são reais
Uma catástrofe silenciosa no espaço: tempestade solar G5 pode afetar todo o sistema de comunicações (Créditos: depositphotos.com / thomas_koschnick.gmx.de)

As medidas preventivas são eficazes atualmente

Com tecnologias modernas, as medidas preventivas vêm sendo aprimoradas e se mostram mais eficazes em comparação com décadas passadas. Agências como a NOAA permitem monitoramento contínuo e respostas mais rápidas às ameaças potenciais. No Brasil, o INPE também realiza o acompanhamento em tempo real das condições do clima espacial, contribuindo para maior preparação local em caso de eventos extremos.

No entanto, a natureza imprevisível das tempestades solares exige constante vigilância, atualizações nos protocolos e pesquisas para mitigar os riscos e minimizar possíveis impactos.

O que esperar sobre tempestades solares no futuro

A atividade solar seguirá sendo motivo de preocupação à medida que o Sol avança em seu ciclo natural. Cientistas e engenheiros buscam soluções para proteger infraestrutura crítica e sistemas tecnológicos vitais.

Investir em tecnologias mais resilientes e se preparar para tempestades solares é fundamental para garantir a estabilidade e segurança dos serviços essenciais no futuro de uma sociedade cada vez mais conectada. Colaboração internacional, envolvendo centros mundiais e nacionais, será cada vez mais importante para garantir alertas eficientes e respostas rápidas a novas ameaças originárias do espaço.

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