Homem diz que foi “convencido por uma barata” a cometer duplo homicídio

Um homem de 25 anos, identificado como Alexis Hernandez, se apresentou ao Gabinete do Xerife do Condado de Bernalillo, no Novo México, após um duplo homicídio e afirmou ter recebido mensagens criptografadas de uma barata antes do crime. Segundo o mandado de prisão citado pela revista People, o suspeito relatou às autoridades que as mensagens teriam surgido no dia anterior ao ataque.

De acordo com os documentos, Hernandez também informou que estava armado com uma pistola e portava um sabre do Corpo de Fuzileiros Navais quando chegou ao local. Os itens foram encontrados pelos agentes durante a abordagem.

O que disse o suspeito sobre a motivação do crime?

Nas declarações prestadas aos investigadores, Hernandez alegou ser um fuzileiro naval e afirmou que suas ações foram motivadas por um suposto instinto de autopreservação. Ele disse acreditar que o proprietário da residência onde ocorreu o crime o perseguia. Também afirmou suspeitar da existência de câmeras instaladas nas luminárias e relatou ouvir vozes vindas das aberturas de ventilação.

Esses relatos levantaram questionamentos sobre o estado mental do suspeito no momento do crime, apontando para a possibilidade de avaliação psiquiátrica durante o processo judicial.

O que se sabe sobre as vítimas e o contexto do ataque?

O episódio resultou na morte de duas pessoas, entre elas o dono da residência. Segundo as informações divulgadas, Hernandez conhecia ambas as vítimas. Em depoimento, o suspeito afirmou que havia comprado a pistola para proteção pessoal e disse ter temido por sua vida ao ser levado pelos dois homens até um quarto na parte dos fundos da casa.

Como o caso repercutiu entre autoridades e público?

A história ganhou ampla repercussão nas redes sociais pela natureza incomum do relato envolvendo as supostas mensagens da barata. Apesar da comoção pública, as autoridades afirmam que a investigação se concentra nos elementos concretos do caso e na análise da responsabilidade penal do suspeito. A avaliação sobre eventual instabilidade psicológica deve influenciar o encaminhamento judicial e as estratégias de defesa.