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Professora é presa por abuso sexual e perseguição a aluno do ensino médio
O distrito escolar afirmou que a professora foi afastada administrativamente e que colabora com as investigações
Uma professora de educação física do Colorado foi presa nesta semana sob suspeita de abuso sexual infantil, exploração de menor pela internet e perseguição. Segundo autoridades do Condado de Douglas, Teresa Whalin, de 28 anos, foi detida na segunda-feira (10) após um aluno relatar que passou a temer a docente, que teria começado a segui-lo após o fim de um relacionamento sexual ilícito mantido por aproximadamente um ano.
O gabinete do xerife informou que Whalin trabalhava na Ranch View Middle School, em Highlands Ranch, e permanece custodiada no Centro de Detenção do Condado de Douglas. A fiança foi estabelecida em 50 mil dólares. O distrito escolar afirmou que a professora foi afastada administrativamente e que colabora com as investigações.
Segundo informações citadas pela ABC7 e pelo The Denver Post, a polícia tomou conhecimento do caso após o aluno procurar a conselheira escolar e relatar o suposto relacionamento, que teria ocorrido entre abril de 2023 e abril de 2024. Documentos citados pela imprensa apontam que o estudante é cerca de 12 anos mais novo que a professora.
O que diz o mandado de prisão?
De acordo com o depoimento mencionado pelos veículos, o aluno afirmou que enfrentava dificuldades de saúde mental durante o ano letivo de 2023 e passou a permanecer no escritório da professora após as aulas. Rompida a barreira profissional, a relação teria evoluído para contatos de natureza sexual.
Ainda segundo o mandato citado, a professora teria passado a levar o estudante para a escola e a buscá-lo sem o conhecimento dos pais. A ABC7 relatou que o aluno disse à polícia que ambos trocavam fotos no Snapchat, saíam para comer e passavam tempo no escritório da docente.
O The Denver Post informou que, após o fim do relacionamento, motivado pelo interesse do aluno em uma colega da escola, Whalin teria começado a aparecer no trajeto diário da estudante, fazendo com que ele se sentisse perseguido.
O que a investigação aponta até agora?
O jornal também citou trechos da declaração juramentada segundo os quais Whalin teria admitido o relacionamento, o envio de fotos íntimas e a criação de números de telefone falsos para continuar contatando e assediando a aluna após o término.
O gabinete do xerife reforçou que a investigação permanece em andamento e pediu que outras possíveis vítimas ou pessoas com informações úteis entrem em contato com a polícia.
MARILIA ESCRAMOZINO
15 de novembro de 2025 em 06:26
Sob o título “O que a investigação aponta até agora?” o texto se refere ao aluno como “a aluna”, na penultima linha do primeiro parágrafo.