Esportes
Medalhões do Fluminense acendem alerta e preocupam comissão técnica
Ganso, Cano e Keno, tiveram aproveitamento reduzido nos últimos meses
Os medalhões do Fluminense, Ganso, Cano e Keno, viraram motivo de atenção redobrada durante a pausa da Data-FIFA, período usado pelo clube para recondicionar fisicamente o elenco para a reta final da temporada. A comissão técnica analisou dados recentes dos jogadores e percebeu uma queda de desempenho provocada por sucessivas lesões ao longo do ano.
Cano lida com dores nos dois joelhos, mas segue como artilheiro
Entre os mais monitorados, Germán Cano preocupa pela reincidência de dores nos dois joelhos, fator que tem limitado seu nível de atuação. Mesmo assim, o argentino mantém números impressionantes: são 20 gols na temporada, o que reforça sua importância tática e técnica no time. Ainda assim, o Fluminense acompanha caso a caso para evitar agravamentos.
Ganso enfrenta sequência difícil após miocardite e lesões musculares

Outro nome que inspira cuidados é Paulo Henrique Ganso. No início do ano, o meia recebeu diagnóstico de miocardite, ficando fora de diversos jogos. Posteriormente, sofreu novas lesões musculares, impedindo uma sequência mínima de partidas que lhe permitisse recuperar ritmo e confiança. Por isso, a comissão técnica trabalha com cautela na reintegração total do camisa 10.
Keno convive com problemas musculares há mais de um ano

Já Keno vive um histórico mais longo de complicações físicas. Desde o ano passado, ele acumula episódios de lesões musculares, mas segue sendo utilizado por diferentes treinadores — Mano, Renato e agora Zubeldía — devido ao seu potencial de desequilíbrio no ataque. O departamento físico traçou um plano especial para minimizar riscos e ampliar sua disponibilidade.
Fluminense é um dos times que mais atuaram no ano
O impacto físico não surpreende: o Fluminense é um dos clubes que mais jogaram em 2024, com 72 partidas disputadas. Além disso, ainda restam 5 jogos no Brasileirão e mais 2 a 4 partidas pela Copa do Brasil, dependendo do avanço para a final. A carga acentuada justifica o monitoramento pesado dos principais jogadores.
Reta final promete intensidade e poucas margens de erro
Com calendário cheio e elenco exigido ao limite, o clube aposta no retorno saudável dos medalhões como peça-chave para buscar resultados decisivos no fim da temporada. A expectativa é que o trabalho de prevenção reduza riscos e ajude Zubeldía a manter o time competitivo nas duas frentes restantes.