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Vigília convocada por Flávio levou PF a pedir prisão de Bolsonaro; entenda

Polícia Federal viu risco à ordem pública em ato convocado por Flávio Bolsonaro

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Flávio Bolsonaro fala em “momento histórico”
Flavio Bolsonaro. Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado

A Polícia Federal pediu a prisão preventiva de Jair Bolsonaro após identificar que uma vigília convocada por Flávio Bolsonaro representava risco à ordem pública. O ato estava marcado para este sábado nas proximidades do condomínio do ex-presidente. O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a detenção.

Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado e levado para a Superintendência Regional da PF no Distrito Federal. A decisão determinou que a operação ocorresse sem algemas e sem exposição midiática.

O que a PF apontou sobre a vigília?

A corporação afirmou que uma aglomeração colocaria em risco agentes, apoiadores e o próprio Bolsonaro. A Informação de Polícia Judiciária registrou a convocação do ato em prol do ex-presidente para o dia 22 de novembro.

O documento citou a postagem de Flávio Bolsonaro, que, segundo a decisão, “incita adeptos” a irem à região da residência do pai. O texto menciona que o senador utilizou o mesmo modus operandi atribuído ao grupo que tentou um golpe de Estado em 2022.

Confira o vídeo

Por que Moraes considerou a medida necessária?

O ministro afirmou que havia possibilidade concreta de que a vigília ganhasse grande dimensão. Ele destacou o risco de concentração de centenas de apoiadores por vários dias, em padrão semelhante a manifestações registradas no fim de 2022 nas imediações de instalações militares.

A decisão avalia que os efeitos do ato seriam imprevisíveis e poderiam gerar novos desdobramentos.

O que Flávio Bolsonaro disse ao convocar o ato?

Na sexta-feira, Flávio publicou vídeo chamando apoiadores para uma vigília religiosa. Ele afirmou que o encontro seria uma busca espiritual “pela saúde de Bolsonaro e pela liberdade no Brasil”.

No convite, o senador citou provérbios bíblicos e declarou: “vem com a gente, vamos lutar”. Também disse que o grupo pediria a Deus que aplicasse sua justiça e que, com a força do povo, “resgataria o Brasil do cativeiro”.

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