Rio
Fórum Cultura + Diversidade promove feirão de empregos e debates no Rio
O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro e a Superintendência Regional do Trabalho apoiam a iniciativaA Biblioteca Parque Estadual, no Centro do Rio, sedia nos dias 27 e 28 de novembro uma nova edição do Fórum Cultura + Diversidade, que neste ano destaca temas como empregabilidade, empreendedorismo e as transformações trazidas pela inovação, tecnologia e ESG. Organizado pela Drum Brasil desde 2017, o evento passa a contar nesta edição com a parceria do Instituto Rede Incluir, que integra à programação um feirão de empregos voltado especialmente para pessoas com deficiência, reabilitados do INSS e jovens aprendizes com deficiência.
A feira funciona das 9h às 16h nos dois dias e reúne mais de 300 oportunidades oferecidas por empresas comprometidas com práticas de diversidade e inclusão. O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro e a Superintendência Regional do Trabalho apoiam a iniciativa.
Segundo José Carlos Vieira Junior, CEO da Drum Brasil, o fórum busca promover discussões que gerem impacto social. Ele afirma que o objetivo desta edição é ampliar conexões que estimulem soluções mais justas e sustentáveis. Para o presidente do Instituto Rede Incluir, Antoniel Bastos, a realização da feira reforça o compromisso com a inclusão produtiva ao criar oportunidades concretas para profissionais. Em suas palavras, inclusão significa ‘prática, presença e porta aberta’.
O que a programação traz neste ano?
O evento combina painéis, rodas de conversa, atividades culturais e gravações de podcasts. Entre os assuntos abordados estão racismo ambiental, transição energética, saúde mental no ambiente digital, combate às fake news e o chamado diversity washing, quando empresas adotam discursos de diversidade sem mudanças estruturais reais.

No dia 27, as mesas discutem inovação, desenvolvimento sustentável e diversidade no ambiente corporativo. No dia 28, a pauta se concentra em acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, com apresentação de iniciativas nas áreas de medicina e urbanismo. Também ocorre a entrega das placas Empresa Legal, concedidas pelo Instituto Rede Incluir para organizações que adotam práticas de inclusão de PCDs.
Como funciona o feirão de empregabilidade?
A feira é um espaço dedicado ao encaminhamento profissional de candidatos e reúne empresas que oferecem vagas direcionadas a grupos historicamente excluídos do mercado de trabalho. Segundo José Carlos, além de conectar profissionais e empresas, o objetivo é mostrar que práticas inclusivas também impulsionam inovação.
Em paralelo, empresas dispõem de um mini auditório para apresentar programas de capacitação e iniciativas de empregabilidade. Uma sala multiuso permite que participantes conversem diretamente com recrutadores. Toda a programação é gratuita, mas a lotação é limitada.
Quais temas serão debatidos nos demais espaços?
O Café Literário recebe rodas de conversa sobre empreendedorismo materno, direitos trabalhistas da comunidade LGBTQIPNA+, emprego apoiado, educação inclusiva e literatura produzida em territórios periféricos. O espaço também abriga o lançamento do projeto Divaga, que valoriza a diversidade no ambiente corporativo.
O espaço de podcasts apresenta episódios ao vivo sobre autoconhecimento, liderança, diversidade no mercado de trabalho, bullying e inteligência artificial. No Maker Space, oficinas abordam o uso de robótica e inteligência artificial na educação ambiental.
A Drum Brasil destaca que acredita no potencial transformador da inclusão por meio do trabalho. Segundo José Carlos, a união entre organizações amplia impactos e fortalece o desenvolvimento social.
O Fórum Cultura + Diversidade na Inovação, Tecnologia e ESG – Rio 2025 é realizado pela Drum Brasil em parceria com a Lys Cultural e o Instituto Drum Brasil, com apoio da Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, além de Brunel e Viridien.