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MPRJ acusa policiais por desvio de fuzil e desmanche de veículo em operação

Denúncias foram baseadas em imagens de câmeras corporais que registraram desvios e manipulações

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Barricadas em chamas em reação à Operação Contenção
Barricadas em chamas em reação à Operação Contenção. Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público do Rio denunciou seis policiais militares do Batalhão de Choque pelos crimes de peculato e furto qualificado cometidos em 28 de outubro de 2025, durante a Operação Contenção no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro. As acusações se basearam em imagens das câmeras operacionais portáteis, que registraram desvios, desmanche de veículo e tentativas de manipulação das gravações.

O que ocorreu no Complexo do Alemão?

A 1ª Promotoria de Justiça denunciou dois 3º sargentos por peculato. As câmeras mostraram um dos homens recolhendo um fuzil semelhante ao modelo AK-47 em uma casa onde 25 homens já haviam se rendido. Ele se afastou da equipe responsável pela contagem dos materiais e ambos esconderam o armamento em uma mochila, sem registrar a apreensão.

A denúncia foi apresentada à Justiça na sexta-feira, 28 de novembro.

O que foi identificado na Vila Cruzeiro?

A 2ª Promotoria de Justiça denunciou um subtenente, um sargento e outros dois PMs por furto qualificado. A investigação apontou que o sargento retirou peças de um Fiat Toro estacionado na comunidade, incluindo tampão do motor, farol e capas dos retrovisores. O subtenente e outro policial criaram condições para o desmanche e tentaram impedir que as câmeras corporais registrassem a ação, enquanto um quarto agente se omitiu.

Essa denúncia foi protocolada no sábado, 29 de novembro.

Houve tentativa de manipular as câmeras corporais?

Segundo o MPRJ, todos os casos envolveram tentativas deliberadas de atrapalhar o funcionamento das câmeras portáteis. O Termo de Análise de Vídeo registrou ações como cobrir, desviar ou tentar desligar os equipamentos para comprometer as provas e dificultar o controle interno e externo

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