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Morte de cachorro acende alerta para fogos de artifício barulhentos

Queima de fogos de artifício com poluição sonora acima de 70 decibéis é proibida no estado

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Foto: Reprodução redes sociais

Nem tudo foi festa durante as comemorações do título do Flamengo na Copa Libertadores da América. O cantor Matheus Santella, informou, através das redes sociais, que o cachorro dele, Ozzy, morreu depois de sofrer um infarto por conta do barulho de fogos de artifício durante a final entre Flamengo e Palmeiras, no sábado (29). Segundo o artista, esta foi a segunda vez em que ele perdeu um cão por conta da alta intensidade de fogos.

Momentos de festividades, como o réveillon sempre são marcados para tutores de animais como momentos de ansiedade para os pets. No segundo turno da eleição de 2022, o Hospital Veterinário de Sobradinho, no Distrito Federal, registrou pelo menos oito mortes de cães em decorrência de fogos de artifício, depois do anúncio da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nós conversamos com o veterinário e Presidente da Comissão Especial Parlamentar do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro, Luiz Eduardo Castro, que explica o motivo pelo qual os cães ficam tão agitados com os fogos de artifício:

“Os animais domésticos, principalmente os cães, possuem uma audição muito elevada, em torno de quatro a cinco vezes maior do que a dos humanos. Eles ficam muito agitados com relação aos fogos de artifício, causando muito estresse. Esse estresse pode levar a óbito, ou a fugas também”, comenta.

Além disso, ele acrescenta que a melhor forma de acalmar os pets seria colocá-los em um local restrito, como um quarto fechado. “Alguma coisa que impedisse a acústica externa. E, se for o caso, aos animais muito propícios a estresse com fogos de artifício, é contratar um médico veterinário para poder fazer acompanhamento e, se possível, dar um calmante, um sedativo ou algo parecido”, afirma.

No estado do Rio, a Alerj determinou a proibição de fogos de artifício que causem poluição sonora, como estouros, acima de 70 decibéis. O descumprimento gera uma multa de R$ 9.500, corrigidos anualmente, e que pode ser dobrada em caso de reincidência.

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