A vinte dias do início do verão, autoridades de saúde intensificam o combate à dengue - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco
x

Rio

A vinte dias do início do verão, autoridades de saúde intensificam o combate à dengue

Com o início do verão se aproximando, as altas temperaturas e chuvas frequentes criam condições ideais para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue

Publicado

em

Compartilhe
google-news-logo
Foto: Reprodução

Com a chegada do verão, aumentam os casos das chamadas arboviroses — doenças como dengue, zika e chikungunya — transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. 

Os primeiros sintomas dessas doenças costumam incluir febre, mal-estar, dores no corpo, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. 

Apesar da redução de 75% nos registros de dengue em 2025, em comparação ao ano passado, o Ministério da Saúde alerta que o combate ao vetor deve continuar em todo o país. 

Atualmente, o Brasil contabiliza um milhão e seiscentos mil casos prováveis de dengue, número 75% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.

O Ministério da Saúde prevê investimentos de 183 milhões de reais no uso de tecnologias de controle, para redução da capacidade de transmissão das arboviroses. 

Um dos principais métodos é o chamado wolbachia, em que os mosquitos são infectados com uma bactéria que impede o desenvolvimento dos vírus no organismo dos insetos.

Niterói, na Região Metropolitana do Rio, foi a primeira cidade a ter 100% de cobertura deste método, reduzindo os casos em até 89%. 

A especialista infectologista Sabrina Soares, do Hospital Quali-Ipanema, explica os principais sinais de alarme para dengue, que alerta para os riscos da automedicação.

“O que a gente pode ter como sinais de alarme é dor abdominal intensa, vômito, sangramento, sangrar na hora de escovar o dente, sangramento no nariz e principalmente dificuldades de irritabilidade, confusão mental ou queda de pressão, isso são coisas que a gente tem que ficar mais atento.”

Ela ainda destacou a importância do interrompimento do uso de anti-inflamatórios durante o tratamento da dengue, devido a diminuição da agregação plaquetária.

“Elas [as plaquetas] se juntam ou elas se agregam e aí elas formam um trombo, uma casquinha que colaba, que tampa algum caso de sangramento. Quando a gente tem o uso de anti-inflamatório, a gente dificulta com que micro-sangramentos sejam curados, vamos assim dizer, e consequentemente o uso de anti-inflamatório aumenta o risco de sangramento e progressão para a dengue grave. Como forma de prevenção, é importante destacar a vacinação e reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando criadouros a partir da limpeza de quintais, caixas d’água e potes de plantas, por exemplo. Além disso, o uso do repelente deve ser constante.”

Como forma de prevenção, é importante destacar a vacinação, e reduzir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando criadouros a partir da limpeza de quintais, caixas d’água e potes de plantas. Além disso, o uso do repelente deve ser constante.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *