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5 carros japoneses que você deve evitar comprar

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5 carros japoneses que você deve evitar comprar
Alguns modelos de carros japoneses devem ser evitados devido a histórico de falhas crônicas - Créditos: depositphotos.com / ArturVerkhovetskiy

Carros japoneses costumam ser associados a durabilidade, bom custo-benefício e manutenção previsível, com modelos como Toyota RAV4, Honda Civic e Honda CR-V frequentemente entre os mais vendidos, mas nem todos entregaram a mesma consistência ao longo das décadas, principalmente quando o foco é comprar um usado ou clássico que mantenha valor de revenda.

Quais são os principais riscos ao comprar carros japoneses usados

O termo carros japoneses a evitar geralmente não está ligado à origem do veículo, mas a projetos específicos que fugiram ao padrão de qualidade da indústria do país. Em muitos casos, os problemas envolvem motores com baixa durabilidade, consumo excessivo de óleo, sistemas de direção sensíveis, freios com desgaste prematuro ou falhas elétricas persistentes.

Outro ponto relevante é o impacto da reputação na desvalorização, já que um automóvel com fama de problemático tende a ter revenda mais difícil. Isso resulta em valores menores, seguradoras mais cautelosas e oficinas independentes que, às vezes, evitam certos modelos por conta da complexidade ou baixa oferta de peças, exigindo investigação cuidadosa do histórico de cada ano e versão.

Quais são alguns carros japoneses que costumam gerar mais alerta

Diversos bancos de dados de reclamações, fóruns especializados e relatórios de confiabilidade ajudam a identificar carros japoneses problemáticos. Entre eles, alguns modelos se destacam de forma negativa por reunirem falhas técnicas, baixa procura no mercado de usados e histórico de manutenção mais caro que a média de seus concorrentes diretos.

A seguir, estão exemplos frequentemente citados por entusiastas e analistas como carros que merecem avaliação extra cuidadosa antes da compra, especialmente se o objetivo for uso diário ou restauração de longo prazo.

  • Mazda RX-8 – Conhecido pelo motor rotativo, o RX-8 chama atenção pelo design esportivo, mas carrega relatos de consumo de óleo acima do normal, desgaste prematuro de componentes internos e necessidade de manutenção especializada. Alguns proprietários também relatam falhas de ignição e perda de potência ao longo do tempo, o que torna o custo de propriedade mais elevado que o de outros cupês japoneses da mesma época.
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Mazda RX-8 chama atenção pelo design esportivo – Créditos: (Divulgação/Mazda)
  • Mitsubishi Eclipse (algumas gerações) – As versões produzidas no fim dos anos 1990 e meados dos anos 2000 aparecem em listas de carros japoneses a evitar por apresentarem desgaste rápido de pneus e rodas, acabamento interno frágil e registros de problemas de transmissão automática. Em modelos mais antigos, há ainda menções a falhas em componentes da direção e do trem de força.
  • Honda CRX Del Sol – Lançado como sucessor de um esportivo compacto bem-sucedido, o Del Sol não repetiu o desempenho do antecessor. Informações de portais automotivos indicam que o teto removível podia apresentar vazamentos, o isolamento acústico era limitado e os discos de freio dianteiros mostravam tendência a empenar. Como resultado, o carro teve carreira curta e hoje é visto com cautela por quem busca esportivos japoneses dos anos 1990.
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Honda CRX Del Sol – Créditos: (Divulgação/Honda)
  • Toyota Paseo – Apesar de usar base mecânica semelhante à do Corolla, o Paseo nunca consolidou forte apelo comercial. O modelo, disponível em algumas versões conversíveis, vendeu pouco em vários mercados, o que hoje significa baixa oferta de peças específicas de carroceria e acabamento. Não se trata de um veículo amplamente associado a falhas mecânicas graves, mas a raridade de componentes pode dificultar projetos de restauração ou uso diário.
  • Suzuki Samurai e Suzuki X-90 – Ambos os modelos ficaram marcados por questões de estabilidade. Testes de entidades independentes apontaram tendência ao tombamento em manobras bruscas, especialmente no Samurai, um utilitário leve com suspensão alta e carroceria estreita. O X-90, sucessor com proposta mais urbana, herdou críticas relacionadas à dinâmica e teve visual pouco compreendido pelo público, o que contribuiu para vendas modestas e baixa aceitação no mercado de segunda mão.
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Suzuki Samurai – Créditos: (Divulgação/Suzuki)

Como identificar se um carro japonês usado é um mau negócio

Antes de fechar negócio em um automóvel citado em listas de japoneses a evitar ou com histórico duvidoso, é possível seguir passos simples para reduzir riscos. A análise não deve se basear apenas na fama do modelo, mas em evidências concretas do estado do veículo, da oferta de peças e do custo médio de manutenção na sua região.

  • Pesquisar o histórico do modelo: consultar relatórios de confiabilidade, avaliações de proprietários e dados de recalls ajuda a entender se os problemas são pontuais ou recorrentes. Sites especializados, fóruns e boletins de montadoras são fontes úteis.
  • Verificar oferta de peças: modelos raros ou descontinuados, como alguns esportivos dos anos 1990, podem exigir importação de componentes. Isso impacta o tempo de reparo e o valor de cada intervenção mecânica.
  • Solicitar laudo técnico independente: uma inspeção detalhada por empresa especializada pode apontar falhas estruturais, indícios de colisão, desgaste de motor e de suspensão que não aparecem em um teste rápido de rodagem.
  • Checar registros de manutenção: notas fiscais, carimbo de revisões e comprovantes de serviços importantes, como troca de correia, embreagem ou reparos em sistemas de direção e freio, revelam o cuidado do antigo proprietário.
  • Comparar o custo-benefício: às vezes, um carro japonês com fama de problemático é anunciado por preço muito baixo. Ainda assim, é necessário ponderar se eventuais reparos futuros não ultrapassarão a economia inicial.

Vale a pena considerar outros modelos japoneses mais confiáveis

Apesar da existência de carros japoneses a serem evitados, grande parte da frota produzida por montadoras do Japão mantém boa reputação. Linhas como Toyota Corolla, Honda Civic, Mazda3, Subaru Outback e SUVs híbridos recentes aparecem em rankings de confiabilidade de 2024 e 2025, indicando desempenho consistente e manutenção previsível.

Para quem busca um veículo usado, a estratégia mais prudente é focar em modelos com ampla rede de assistência técnica, alta oferta de peças e histórico positivo de durabilidade. Ainda assim, a análise individual de cada unidade continua essencial, pois quilometragem, uso anterior e manutenção influenciam diretamente a experiência do novo proprietário e o custo total ao longo dos anos.

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