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Quem era o aluno com 30 anos de treino morto por barra de supino em academia
Ronald Montenegro tinha 55 anos e foi atingido pelo equipamento na segunda-feira
Um acidente durante a prática de musculação resultou na morte de Ronald José Salvador Montenegro, de 55 anos, em Olinda, Pernambuco. O caso aconteceu na noite de segunda-feira (1º), quando o aluno foi atingido por uma barra de supino enquanto treinava em uma academia no bairro Jardim Atlântico.
Imagens do circuito interno do estabelecimento capturaram a dinâmica do incidente. O vídeo mostra o momento em que a barra escapa das mãos de Ronald durante o exercício de supino reto e cai diretamente sobre seu tórax. Logo após o impacto, a vítima consegue levantar-se, mas desfalece segundos depois e cai ao chão.
Atendimento médico e óbito
Pessoas presentes no local prestaram socorro imediato após a queda do aluno. Ronald foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Doce, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
- A Polícia Civil de Pernambuco registrou a ocorrência na Delegacia de Rio Doce.
- O caso é tratado oficialmente como morte acidental.
- Inquéritos foram abertos para investigar as circunstâncias exatas do fato.
Quem era Ronald Montenegro?
Segundo a família, Ronald Montenegro tinha dois filhos, era grande entusiasta do carnaval e praticava musculação há mais de 30 anos. Ele era uma figura pública conhecida na região e presidia o Centro Cultural Palácio dos Bonecos Gigantes de Olinda. Ele tinha 55 anos e vasta experiência na prática esportiva, com mais de 30 anos dedicados à musculação. A Prefeitura de Olinda emitiu nota lamentando o ocorrido. Ronald deixa dois filhos.

A morte gerou debate entre os familiares da vítima e o estabelecimento comercial. A família afirma que não havia acompanhamento profissional no momento do exercício e questiona a estrutura de primeiros socorros disponível no local.
Posicionamento da empresa e órgãos oficiais
A academia defendeu seus protocolos em nota oficial. O estabelecimento declarou que prestou atendimento imediato e enfatizou que sua equipe passa por treinamentos periódicos, além de prestar solidariedade aos familiares. O Conselho Regional de Educação Física confirmou que a situação da academia estava regularizada.
Especialistas apontam riscos específicos na execução do supino. A principal hipótese técnica envolve o uso da chamada “pegada suicida”, na qual os polegares ficam ao lado dos outros dedos, o que pode ter facilitado o deslizamento da barra.
