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Hytalo Santos nega exploração sexual em depoimento e lamenta impacto na imagem

Influencer afirmou que vídeos não tinham conotação sexual e disse que seguirá marcado pelas acusações

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Justiça torna réus Hytalo Santos e marido por pornografia com menores
Foto: Fantástico/Reprodução

Preso há mais de três meses na Paraíba, o influenciador Hytalo Santos chorou e negou todas as acusações de tráfico humano, exploração sexual e produção e divulgação de pornografia infantil. Em depoimento obtido pelo programa Fantástico, ele afirmou: “Eu não vou estar livre nunca mais do que fizeram com a minha imagem”.

O que Hytalo disse no depoimento?

Hytalo declarou que nunca gravou vídeos pornográficos ou com cunho sexual. Segundo ele, o conteúdo registrado mostrava “a rotina e a cultura da periferia”, marcada pelo brega funk. O influenciador alegou que interpretações externas atribuíram conotação sexual às coreografias.

O caso ganhou repercussão após o vídeo adultização, do influenciador Felca, viralizar nas redes sociais e motivar investigações.

Quem vivia na casa?

O influenciador afirmou que nenhuma criança menor de 12 anos morava com ele e o marido, Israel Vicente, mas confirmou que quatro adolescentes viviam na mansão. Disse ainda que os pais acompanhavam a rotina e recebiam dinheiro, mas não como pagamento por participação nos vídeos.

Ele declarou que sua renda vinha de publicidade e de uma rifa que, segundo ele, era “legalizada” e rendia entre R$ 400 mil e R$ 600 mil.

Reprodução/Globo

Qual era a relação com os adolescentes?

O influenciador descreveu sua ligação com Kamylla, uma das adolescentes, como “de pai e filha”. Ele relatou ter pago a cirurgia de silicone dela aos 16 anos e justificou a decisão afirmando que a lei permite o procedimento mediante autorização da mãe ou emancipação.

Israel, marido de Hytalo, disse que a convivência tinha natureza familiar e que o grupo viu na dança uma forma de escapar da “vida de escassez”.

Do que ele é acusado?

Segundo o Ministério Público do Trabalho, Hytalo e Israel comandariam um esquema de tráfico de pessoas para exploração sexual e submissão a condições análogas à escravidão, envolvendo dezenas de vítimas, incluindo crianças e adolescentes.

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