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Essa animação bíblica bateu todos os recordes de bilheteria

O Rei dos Reis traz a visão de Dickens e transforma a vida de Jesus em uma aventura infantil acessível

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Essa animação bíblica bateu todos os recordes de bilheteria
A obra apresenta uma versão da vida de Jesus voltada ao público infantil e familiar - Créditos: Divulgação/Mofac Studios

Inspirada em um manuscrito pouco conhecido de Charles Dickens, a animação “O Rei dos Reis” apresenta uma leitura acessível da vida de Jesus, voltada principalmente ao público infantil e familiar, combinando fantasia, narrativa bíblica e referências ao universo vitoriano para criar uma ponte entre o século XIX e os relatos do Novo Testamento.

O que torna o filme “O Rei dos Reis” diferente de outras animações bíblicas

O principal diferencial de “O Rei dos Reis” está na forma como utiliza a figura de Charles Dickens como ponto de partida para narrar a trajetória de Jesus. Em vez de apresentar apenas uma recontagem direta dos episódios bíblicos, o longa propõe um relato dentro de outro relato, aproximando o espectador da rotina doméstica do escritor.

A partir do momento em que Dickens decide ler para o filho o texto “A Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo”, escrito originalmente para seus próprios filhos, a animação muda de cenário. O público passa a acompanhar uma viagem imaginária de Walter à Judeia do século I, observando milagres, encontros e conflitos com autoridades a partir de uma perspectiva infantil que simplifica e humaniza as cenas.

Como a animação adapta a vida de Jesus e o legado de Dickens

A animação “O Rei dos Reis” utiliza como base um texto que Dickens escreveu entre 1846 e 1849, destinado exclusivamente à leitura em família e publicado apenas após sua morte. O roteiro, assinado por Seong-ho Jang em parceria com Rob Edwards, adapta esse material para o ritmo da animação contemporânea, intercalando o imaginário vitoriano com passagens bíblicas conhecidas.

Para deixar a proposta clara para o público atual, “O Rei dos Reis” se apoia em diálogos simples, imagens simbólicas e temas universais, como relação entre pais e filhos, curiosidade infantil e busca por referências morais. A presença do gato Willa introduz um elemento lúdico que suaviza momentos intensos e torna a história do Rei dos Reis mais acessível a quem tem contato inicial com a vida de Jesus.

Quem participa da produção e do elenco de “O Rei dos Reis”

Um dos pontos enfatizados na divulgação de “O Rei dos Reis” é o elenco de vozes da versão original em inglês, formado por artistas de grande projeção internacional. Kenneth Branagh dá voz a Charles Dickens, enquanto Uma Thurman interpreta Catherine Dickens, reforçando o peso dramático do núcleo familiar vitoriano.

Na parte bíblica da narrativa, Oscar Isaac assume o papel de Jesus, Mark Hamill vive o rei Herodes, Forest Whitaker interpreta o apóstolo Pedro, Pierce Brosnan é Poncio Pilatos e Ben Kingsley assume o sumo sacerdote Caifás. Essa combinação de vozes, somada à experiência técnica do estúdio Mofac Animation, sustenta a ambição de um projeto de alcance global.

Para organizar melhor as principais informações de bastidores, confira a seguir um resumo dos dados mais importantes sobre a produção:

  • Direção: Seong-ho Jang
  • Roteiro: Seong-ho Jang e Rob Edwards
  • Base literária: texto religioso de Charles Dickens sobre a vida de Jesus
  • Público-alvo: famílias e crianças a partir de seis anos
  • Duração aproximada: 1h43min
Essa animação bíblica bateu todos os recordes de bilheteria
O filme mistura cotidiano de Dickens Bíblia e fantasia para aproximar crianças da vida de Jesus – Foto: Divulgação/Angel Studios

Qual é o impacto de “O Rei dos Reis” no cinema religioso e de animação

No cenário recente do cinema de animação com temática bíblica, “O Rei dos Reis” surge como um dos títulos de maior destaque comercial. Nos Estados Unidos, o filme ultrapassou a marca de 60 milhões de dólares em bilheteria, posicionando-se entre as produções animadas de conteúdo religioso mais vistas desde 2024.

O desempenho nas bilheterias norte-americanas favoreceu a expansão internacional do longa, com calendário de estreias em diferentes países, incluindo a chegada à Espanha em 12 de dezembro, alinhada ao período natalino. Para quem acompanha o mercado de cinema religioso, o filme representa uma combinação de estratégia comercial, legado literário e adaptação da vida de Jesus para um formato acessível a novas gerações.

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