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Automobilismo

Erros comuns que fazem seu carro aumentar o consumo de combustível à toa

Erros simples de manutenção aumentam o consumo de combustível

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Erros comuns que fazem seu carro aumentar o consumo de combustível à toa
Hábitos diários influenciam diretamente no consumo de combustível - Créditos: depositphotos.com / sintendo

Quem dirige carro a combustão e vive de olho no preço do combustível costuma culpar apenas o trânsito ou o motor pelo gasto alto. Na prática, porém, uma série de pequenos hábitos e escolhas diárias transforma qualquer veículo em um verdadeiro “beberrão”, e entender esses erros é meio caminho andado para economizar sem sofrimento.

Por que escolher o óleo errado aumenta o consumo de combustível

Um dos deslizes mais comuns está ligado ao óleo do motor fora da especificação indicada no manual. Quando o proprietário usa um óleo mais grosso “porque disseram que é melhor para motor antigo”, o efeito costuma ser o oposto: o motor trabalha mais pesado, aumenta o atrito interno e o consumo sobe sem ganho real em durabilidade.

Óleos como 15W40 no lugar de um 5W30 recomendado dificultam a lubrificação na partida e no aquecimento. Nessa fase, o propulsor precisa fazer mais esforço para movimentar as peças internas e bombear o óleo espesso, exigindo mais combustível para gerar a mesma potência.

Erros comuns que fazem seu carro aumentar o consumo de combustível à toa
Uma medida prática que ganhou força nas últimas semanas. – Créditos: depositphotos.com / kegfire

Como partidas com motor frio e trajetos curtos afetam o consumo

Dar a partida e já sair acelerando com o motor frio faz o óleo ainda denso circular com dificuldade, aumentando o esforço mecânico. Para compensar, a central de injeção enriquece a mistura, o que deixa o consumo mais alto justamente nos primeiros minutos de uso.

Trajetos muito curtos, de apenas 2 ou 3 quilômetros, impedem que o motor atinja a temperatura ideal de funcionamento. Nessa condição, a injeção permanece em modo de aquecimento por mais tempo e, repetido várias vezes ao dia, até um carro 1.0 passa a gastar como se fosse bem maior.

Como pneus, rodas e alinhamento influenciam o consumo de combustível

O conjunto de rodas e pneus define quanto o veículo precisa se esforçar para se mover, afetando diretamente o gasto. Rodas desalinhadas aumentam a resistência ao rolamento, fazem o carro “brigar” com o asfalto e obrigam o motor a usar mais força até para manter velocidade constante.

Pneus fora da medida, rodas maiores ou mais pesadas e calibragem incorreta ampliam a área de contato com o solo e o atrito. Para organizar os cuidados principais com essa parte do carro, vale ter em mente alguns pontos simples na rotina de manutenção:

  • Alinhamento em dia: reduz a resistência ao rolamento e evita esforço desnecessário do motor.
  • Pneus na medida original: mantêm o equilíbrio entre conforto, aderência e consumo.
  • Evitar rodas muito grandes ou pesadas: diminui o peso não suspenso e o trabalho do motor.
  • Calibragem correta: respeitar a pressão indicada na porta ou no manual ajuda a economizar combustível.

Modificações esportivas influenciam o gasto de combustível

Muitas personalizações, pensadas para deixar o carro mais “esperto”, podem aumentar o consumo na prática. Filtros de ar esportivos permitem maior passagem de ar, mas a central de injeção nem sempre é programada para esse fluxo, passando a injetar mais combustível para manter a mistura correta.

Esses filtros paralelos também podem filtrar pior do que os modelos originais de papel, permitindo a entrada de partículas que aceleram o desgaste interno. Com o tempo, o acúmulo de sujeira prejudica o funcionamento de sensores, elevando ainda mais o consumo e reduzindo a durabilidade do motor.

Como ar-condicionado, subidas e sensores interferem no consumo

O uso constante do ar-condicionado em trânsito intenso eleva a carga sobre o compressor, que é acionado pelo motor. Em percursos urbanos curtos e travados, esse esforço extra pode aumentar o gasto em cerca de 10% a 20%, especialmente em dias muito quentes.

Dirigir em subidas com marchas muito altas e o pé pesado também faz a injeção enriquecer a mistura para dar conta do esforço. Sensores defeituosos — como sonda lambda, sensor de fluxo de ar ou de temperatura — enviam dados incorretos à central, que calcula a mistura de forma imprecisa e muitas vezes mais rica do que o necessário, elevando o consumo de forma contínua.

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