Esportes
Com valores recordes, a premiação da Copa 2026 pode transformar até os times menores
FIFA vai distribuir milhões na Copa de 2026
A definição das premiações da Copa do Mundo 2026 ganhou novo peso financeiro e esportivo. A Federação Internacional de Futebol decidiu ampliar de forma significativa os valores destinados às seleções participantes, em um cenário de expansão do torneio para 48 equipes e de crescimento da receita global com direitos de transmissão e patrocínios, o que reforça a importância do planejamento estratégico as confederações para os próximos anos.
Premiação da Copa do Mundo 2026 em valores atualizados
Premiação da Copa do Mundo 2026, tema detalhado por veículos esportivos internacionais. Segundo projeções divulgadas pela imprensa estrangeira, o campeão do torneio receberá cerca de 50 milhões de dólares, o que em uma cotação em torno de 5,50 reais pode ultrapassar 270 milhões de reais, variando conforme o câmbio.
O vice-campeão terá direito a cerca de 33 milhões de dólares, enquanto o terceiro colocado ficará com aproximadamente 29 milhões. Mesmo as seleções eliminadas nas quartas de final terão prêmios relevantes, estimados em 19 milhões de dólares, evidenciando o peso financeiro de cada fase do torneio.

Como ficam os valores das demais colocações na Copa de 2026
Para as equipes que pararem nas oitavas de final, a previsão é de 15 milhões de dólares. Já as seleções posicionadas entre o 17º e o 32º lugar devem receber em torno de 11 milhões, o que garante retorno financeiro mesmo para campanhas intermediárias.
As equipes que terminarem entre o 33º e o 48º lugar devem garantir algo próximo de 9 milhões de dólares. Além disso, cada seleção terá uma ajuda de custo em torno de 1,5 milhão de dólares para viagem, hospedagem e estrutura básica, em linha com o aumento do faturamento global da FIFA previsto para o ciclo 2023–2026.
Como a premiação da Copa de 2026 influencia as seleções
A distribuição de prêmios na Copa do Mundo 2026 tende a influenciar diretamente o planejamento financeiro das federações. Em muitos países, uma boa campanha passa a ser vista também como oportunidade de fortalecer o caixa das entidades e, em alguns casos, dos próprios clubes que cedem jogadores, por meio de premiações internas e acordos de participação.
Entre os possíveis usos desses recursos, destacam-se investimentos que podem gerar legado esportivo e estrutural duradouro para o futebol nacional:
- Melhoria de infraestrutura: construção ou modernização de centros de treinamento.
- Investimento em categorias de base: programas de formação de atletas e captação de talentos.
- Profissionalização de comissões técnicas: contratação de analistas de desempenho, equipe médica ampliada e tecnologia.
- Logística mais estruturada: viagens com maior antecedência, adaptação ao fuso horário e condições climáticas.
Como será o calendário e as sedes da Copa do Mundo 2026
O formato da Copa do Mundo 2026 chama atenção por combinar calendário ampliado com logística complexa. O torneio será realizado entre 11 de junho e 19 de julho, distribuído por três países-sede: Estados Unidos, México e Canadá, com grandes distâncias, fusos diferentes e variações climáticas relevantes.
Seleções como a brasileira já têm definição de grupo e adversários. O time pentacampeão integra o grupo C, ao lado de Marrocos, Escócia e Haiti, com estreia marcada para 13 de junho, no estádio MetLife, às 19h (horário de Brasília), e preparação voltada à adaptação física e ao calendário mais extenso.
Perfil oficial da Copa do Mundo publicou pergunta interativa nas redes, questionando qual seleção liderará cada grupo. A postagem busca engajamento dos torcedores e aquece expectativas para a próxima edição do torneio.
Como está a disputa pelas vagas e a relação com os prêmios da Copa
Nem todas as vagas da Copa do Mundo 2026 estão definidas, e parte das seleções ainda disputa a classificação em repescagens continentais e intercontinentais. Países como Nova Caledônia, Jamaica, Bolívia, Suriname, República Democrática do Congo e Iraque brigam por lugares remanescentes em confrontos previstos para março de 2026, em cidades mexicanas como Guadalajara e Monterrey.
Na Europa, há uma repescagem exclusiva com várias seleções tradicionais em busca de vaga, como País de Gales, Bósnia-Herzegovina, Itália, Suécia, Polônia, Dinamarca e outras. Para muitas federações com limitações orçamentárias, o acesso à premiação da Copa do Mundo representa não só prestígio esportivo, mas também a chance de financiar projetos de legado, melhorar estádios e fortalecer ligas nacionais por vários ciclos seguintes.
