Com visual moderno e mais tecnologia, os compactos que chegam até 2026 devem agitar o mercado

O papo sobre carro zero quilômetro no Brasil anda puxado, mas uma nova leva de compactos promete mexer no jogo. Montadoras tradicionais estão preparando modelos mais em conta, com foco em quem quer sair dos carros muito básicos sem entrar na faixa dos SUVs acima de 130 mil reais, e a faixa dos novos compactos brasileiros por menos de R$ 100 mil virou o novo campo de batalha.

Por que os novos compactos brasileiros são o novo foco das montadoras

O mercado de entrada mudou, e aquele carro pelado, sem itens de conforto, perdeu espaço para modelos compactos mais equipados, com central multimídia, bom consumo e visual próximo de SUV. A ideia agora é entregar um pacote mais completo, ainda tentando manter o preço perto da marca dos R$ 100 mil, mirando um público que busca custo-benefício e mais segurança.

Nesse cenário, Hyundai, Fiat, Toyota, Chevrolet e Renault se movimentam para oferecer compactos e subcompactos com cara moderna, consumo baixo e listas de equipamentos mais recheadas. São carros pensados para uso urbano, com visual robusto e, em muitos casos, itens como controle de estabilidade e assistentes de condução simples.

O que esperar do novo subcompacto da Hyundai abaixo de R$ 100 mil

A Hyundai prepara um novo subcompacto brasileiro para 2026, usando a base do HB20, mas com carroceria mais alta e linhas inspiradas em SUVs. A proposta é algo como um “mini Creta” urbano, seguindo o caminho que a Volkswagen adotou com o T-Cross e Taos, misturando hatch com linguagem de utilitário-esportivo.

O visual deve seguir a identidade global da marca, com faróis afilados e divididos, grade grande com estilo de SUV e rodas de até 16 polegadas. A motorização tende a repetir o 1.0 aspirado flex nas versões mais baratas, ficando o 1.0 turbo para as configurações de topo, priorizando economia de combustível e eventual adoção de sistemas de partida mais eficientes.

O novo Fiat Uno vai substituir de vez os compactos atuais da marca

O novo Fiat Uno deixa de lado qualquer ligação direta com o modelo antigo e nasce como um projeto totalmente diferente, inspirado no Fiat Grande Panda europeu. A base é a mesma família de plataforma do Citroën C3 e Aircross, o que indica foco em custo mais baixo, boa versatilidade e possibilidade de futuras versões eletrificadas.

O estilo será mais quadrado e robusto, com para-choques evidentes, faróis em LED e rodas de 16 polegadas, mirando quem gosta de visual aventureiro. A meta é brigar abaixo dos R$ 90 mil e, de quebra, aposentar Argo e Mobi, deixando o Uno como carro de entrada com motores 1.3 Firefly e 1.0 turbo flex com câmbio CVT.

Quais são as promessas de consumo e tecnologia do Toyota Aygo X e do Renault Kwid renovado

Entre os novos compactos, o Toyota Aygo X chama atenção por ser um subcompacto urbano com cara de mini SUV e pegada híbrida. Já vendido na Europa, ele passou por reestilização e ganhou sistema híbrido com motor 1.0 a gasolina aspirado somado a um pequeno conjunto elétrico, gerando 72 cv e consumo acima de 25 km/l na cidade.

No interior, o Aygo X traz multimídia de 10 polegadas, painel digital, ar digital de duas zonas e carregamento de celular por indução, com possível inclusão de pacote de segurança ativa no Brasil. A expectativa é de chegada em 2026 na faixa entre R$ 90 mil e R$ 120 mil, enquanto o Renault Kwid reestilizado chega antes, ainda em 2025, adotando o visual do Dacia Spring europeu.

• Nova frente com identidade visual atual da Dacia, lembrando o novo Duster.
• Conjunto óptico redesenhado e para-choque bem mais moderno.
• Traseira mais simples e minimalista, com novas rodas.
• Interior com multimídia flutuante, painel digital e acabamentos melhorados.
• Motor 1.0 flex aspirado de até 71 cv e opção 100% elétrica com cerca de 65 cv.

Como o novo Chevrolet Onix quer recuperar o trono entre os compactos

O novo Chevrolet Onix vem sendo preparado para voltar à liderança entre os compactos, com mudanças mais profundas que um simples retoque. O visual será inspirado na picape Montana, com frente mais agressiva, faróis em LED divididos, grade larga e traseira redesenhada para dar cara de hatch mais “premium”.

Por dentro, o modelo deve ganhar painel digital de 7 polegadas em versões mais caras, multimídia de 11 polegadas herdada da Spin e acabamento evoluído, além de mais conectividade. O motor 1.0 três cilindros turbo flex continua, mas com injeção direta para ultrapassar 120 cv, embora a correia banhada a óleo permaneça como ponto de atenção entre consumidores.