Essa planta entrou na minha vida por acaso e acabou virando símbolo de sorte

Entre as plantas de interior mais populares, o pothos dourado (Epipremnum aureum) ganhou um espaço especial na minha vida e no meu apartamento, quase como um símbolo silencioso de sorte e prosperidade. Ganhei uma muda pequena de um amigo, enrolada em um copinho com água, num daqueles dias em que eu estava mudando de casa e de fase. Desde então, aquele vaso se transformou em um marco pessoal das minhas boas fases, como se cada folha nova fosse um lembrete de que eu também estava recomeçando, ao mesmo tempo em que descobria como essa espécie é resistente, versátil e fácil de cuidar.

O que é o pothos dourado e como ele se adaptou à minha rotina?

Na rotina urbana de 2025, em que meu apartamento é pequeno e a iluminação natural entra tímida pela janela da sala, o pothos dourado se destacou como uma alternativa prática para trazer verde para dentro de casa. Vi a planta se adaptar a cantos diferentes, suportando mudanças de lugar, períodos curtos de descuido e até fases em que eu quase não tinha tempo para olhar para ela, mantendo-se firme e crescendo devagar ao meu lado.

Essa trepadeira flexível combina com meu jeito de viver: resistente, buscando crescer mesmo com pouco espaço e luz moderada. Passei a associá-la à ideia de continuidade, renovação e boas energias no dia a dia, como se a minha história estivesse entrelaçada às hastes que desciam pela estante e ao hábito de observar novos brotos surgindo em semanas de maior tranquilidade.

Por que o pothos dourado se tornou tão popular como planta de interior?

O pothos dourado é uma trepadeira tropical de folhas em formato de coração, com tons de verde mesclados com amarelo ou dourado, que brilham levemente sob luz filtrada. Em ambientes internos, costuma ser cultivado em vasos pendentes, cachepôs ou apoiado em suportes; no meu caso, deixo-o em um vaso alto na prateleira do home office, formando uma pequena cascata de folhagem ao lado do computador.

A popularidade do Epipremnum aureum cresceu por unir estética, crescimento relativamente rápido e baixa exigência de cuidados. Ele não exige regas diárias nem técnicas complexas, multiplica-se facilmente em água e aparece em listas de plantas associadas à purificação do ar em ambientes internos, o que reforçou minha escolha de tê-lo perto da mesa de trabalho como uma presença verde constante.

O pothos dourado realmente traz sorte e boas energias?

A associação entre o pothos dourado e a sorte não tem base científica, mas essa ideia foi entrando na minha rotina de forma natural. Em tradições populares e no feng shui, trepadeiras verdes de crescimento vigoroso simbolizam abundância e fluxo contínuo de energia, e receber a muda como presente em uma mudança de casa pareceu um gesto de bons começos e proteção para a nova fase.

Com o tempo, comecei a posicionar o meu pothos dourado da sorte em pontos estratégicos, conectando a planta a momentos significativos. Em cada lugar, eu atribuía a ele um papel simbólico diferente, quase como um talismã verde acompanhando desafios, estudos, decisões de trabalho e mudanças financeiras importantes.

• Perto da porta de entrada, como um “filtro” simbólico para quem chega e para as energias que entram em casa;
• Ao lado da mesa de estudos ou trabalho, trazendo sensação de foco, fluidez e companhia silenciosa em noites intensas;
• Como lembrança em inaugurações de negócios, repetindo o gesto de presentear uma muda para desejar prosperidade;
• Compartilhado entre amigos em pequenas estacas enraizadas, como quem oferece um pedaço de boa sorte e de memória afetiva.

O pothos dourado é conhecido pela resistência e pela facilidade de adaptação. Neste vídeo do canal Horta Mineira, que conta com mais de 650 mil inscritos e cerca de 25 mil visualizações, é mostrado como essa planta ganhou um significado especial ao longo do tempo:

Como cuidar do pothos dourado para mantê-lo saudável e vistoso?

Para manter meu pothos dourado bonito, aprendi que a iluminação ideal é indireta ou filtrada, pois a sombra excessiva deixa as folhas mais verdes e com menos dourado. Ao aproximar o vaso de um local com mais luz difusa, as variegações voltaram a se destacar, e desde então evito sol forte direto, que já chegou a queimar bordas de folhas em um descuido na varanda.

A rega também foi um aprendizado importante, já que eu errava por excesso, causando amarelecimento e queda de folhas por encharcamento das raízes. Hoje, deixo a camada superior do substrato secar levemente antes de regar de novo, uso vasos com boa drenagem e ajusto a frequência de acordo com o clima, observando sempre a resposta da planta como um diálogo silencioso.

1. Verificar o solo com o dedo: se estiver seco nos primeiros centímetros, é hora de regar, sem seguir apenas regras fixas;
2. Usar vaso com furos de drenagem para evitar acúmulo de água e apodrecimento das raízes;
3. Manter a planta longe de correntes de ar muito frio ou muito quente, como saídas diretas de ar-condicionado;
4. Podar hastes muito longas para estimular brotações laterais e deixar o vaso mais cheio e equilibrado;
5. Adicionar adubo equilibrado a cada dois ou três meses, em pequenas quantidades, para favorecer folhas novas vigorosas.

Quais cuidados extras são importantes com o Epipremnum aureum em casa para maior segurança?

Além dos cuidados básicos, precisei considerar a segurança no convívio com animais e crianças, pois o Epipremnum aureum é tóxico se ingerido. Por isso, mantenho o vaso fora do alcance de mãos e patas curiosas e, em podas maiores, uso luvas ou lavo bem as mãos, já que a seiva pode causar leve irritação em peles sensíveis.

Outro ponto foi o controle de pragas, já que, em períodos de ar muito seco, podem surgir ácaros e cochonilhas nas folhas. Passei a fazer inspeções regulares, observando a parte de baixo das folhas em busca de manchas, pontos brancos ou teias finas, e quando noto algo estranho limpo a planta com pano úmido ou água com sabão neutro bem diluído, mantendo o pothos dourado como um lembrete vivo de que a vida segue em movimento, entre fases, podas e novas brotações.