Profissional dá dicas para quem deseja se recolocar no mercado

Com uma onda de desemprego no país ou mesmo com mudanças significativas no mercado de trabalho decorrentes de novas tecnologias ou comportamentos, o assunto “recolocação profissional” se estabelece como tema de discussão para muitas pessoas. Atualmente é indispensável saber lidar com todos os aspectos que isso sugere.

Enquanto há algumas décadas a simples entrega de currículos já era a atitude inicial necessária para tentar a vaga, hoje os departamentos de recursos humanos se debruçam em busca de um profissional que atenda não apenas as demandas técnicas, mas também ofereça valores e personalidade condizentes.

Ticyana Arnaud, gestora de Recursos Humanos, trabalha há mais de 20 anos no setor e consegue oferecer algumas dicas fundamentais para quem tem interesse em se colocar de maneira mais efetiva ao concorrer a uma vaga.

“Eu sempre alerto os candidatos sobre a importância de não panfletar o seu currículo. Ou seja, não sair distribuindo como se fosse pouco valioso. Afinal, não adianta enviar o currículo para todas as vagas que aparecem. É importante ter foco e enviar o currículo com estratégia”, explica a especialista.

Além disso, ela ressalta que é relevante conhecer melhor as especificações das vagas e o que cada pessoa almeja, particularmente, sobre o novo emprego. Dessa forma, fica mais fácil traçar um perfil de compatibilidade.

“Também é importante ressaltar que cada vaga tem um perfil diferente, então se você possui as habilidades solicitadas na vaga, escreva isso no seu currículo. Portanto, alinhar todos os argumentos necessários para corresponder ao que é solicitado é uma ação inteligente”, esclarece a Master Coach.

Ticyana ainda levanta a bandeira do networking. Essa palavra, que está cada vez mais em alta, contribui não apenas para a vida de quem está se recolocando no mercado, mas para quem deseja estar sempre bem relacionado ao trocar ideias com pessoas relevantes: “faça parte de grupos referente à sua área de atuação e vá aos eventos gratuitos. Quem não é visto não é lembrado, já dizia o ditado”, conclui.