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Percentual de famílias endividadas no Rio apresenta alta em junho

Levantamento também revela que cresceu o número de famílias com contas em atraso

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(Foto: Marcello Casal Jr./ Divulgação: Agência Brasil)

(Foto: Marcello Casal Jr./ Divulgação: Agência Brasil)

O percentual de famílias endividadas (PEIC-RJ) apresentou, em junho, alta de 2,6 pontos em relação a maio. Em comparação ao mês de junho de 2019, a alta é de 3,3 pontos percentuais.

A subida revela o impacto do ciclo econômico no endividamento dos cariocas. O levantamento é do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), apurado pela Confederação Nacional de Comércio (CNC).

A proporção de famílias com contas atrasadas também aumentou, conforme esperado pelo IFec RJ. Em maio, a proporção alcançou 30% (contra 28,7% do mês anterior).

O percentual de famílias com contas em atraso, e que não terão condições de pagar, cresceu de 54% para 55,9% em relação a maio, resultado que pode ser melhor compreendido quando confrontado com os dados de emprego e rendimento.

De fato, é razoável esperar que o impacto da deterioração do mercado de trabalho produzida pela quarentena, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), se complete após alguns meses.

Em relação aos tipos de dívida, os carnês e o cartão de crédito apresentaram as maiores variações frente ao mês anterior, com 1,7 p.p. e 0,8 p.p., respectivamente.

Em sentido oposto, o crédito consignado (-1 p.p) e o financiamento de carro (-0,9 p.p) apresentaram as maiores variações negativas. A maior parte do crédito consignado é concedido para funcionários públicos e aposentados.

Por terem renda estável, é razoável que o endividamento nessa modalidade diminua mesmo durante a crise.

Adicionalmente, também é esperado que as pessoas tomem menos empréstimo para financiar a compra de veículos durante o período da pandemia.

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