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Rio

Ministério Público denuncia Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e mais 15 pessoas por rachadinhas na Alerj

Todos foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita,

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Imagem do senador Flávio Bolsonaro
(Foto: Pedro França/Agência Senado)

 

Agência Senado

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou o senador Flávio Bolsonaro,  seu ex-assessor Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas por participação no esquema de rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio, a ALERJ.

De acordo com o MPRJ, o procurador Geral de Justiça do Estado, Eduardo Gussem decidiu denunciar os investigados ao Tribunal de Justiça do Rio pela prática dos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita.

Na madrugada desta quarta-feira (04), o Ministério Público decidiu tornar pública a ação contra os acusados foi movida no dia 19 de outubro. O inquérito foi encaminhado ao desembargador relator do caso.

Ainda segundo o MPRJ, foi decretado o chamado “super sigilo”, não sendo possível a divulgação de maiores informações sobre o caso.

Flávio Bolsonaro e o seu ex-assessor Fabrício Queiroz são suspeitos de comandarem um suposto esquema de repasses ilegais de salários de funcionários do gabinete do filho do presidente da República, então deputado estadual, de dentro da Alerj entre 2007 e 2018.

Fabrício Queiroz foi preso pela Operação Anjo em junho deste ano, em uma ação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil de São Paulo. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi detido em um imóvel do então advogado da família senador no caso, Frederick Wassef, na cidade de Atibaia (SP), e levado para o Rio de Janeiro.

Em julho, durante o plantão do Judiciário, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, determinou que Queiroz fosse para prisão domiciliar. Na decisão, o magistrado afirmou que a mulher de Queiroz, Márcia, foragida à época, tinha direito ao mesmo benefício.

Procurada, a defesa do senador Flávio Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a denúncia do Ministério Público.

 

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