Respeito, tolerância e diálogo entre as diversas religiões

No Brasil, o direito à liberdade de religião ou crença é previsto pela Constituição Federal. A legislação garante o livre exercício de cultos religiosos e a proteção aos locais de cultos e suas liturgias. Em 2007 o país instituiu o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado anualmente em 21 de janeiro.

A data foi escolhida em homenagem à Iyalorixá Mãe Gilda, vítima de intolerância religiosa no final de 1999,  e também em referência ao Dia Mundial da Religião.

Como promover o respeito, a tolerância e o diálogo entre as diversas religiões?

O fenômeno da intolerância religiosa tem se desdobrado em inúmeras formas de rejeição à diferença, e o ecumenismo é a aceitação. Diante desta realidade, a sociedade necessita de iniciativas que promovam o entendimento e a convivência pacífica e respeitosa entre todos os grupos. O professor e babalorixá, Ivanir dos Santos, diz que a intolerância em relação as religiões de matriz africana é histórica.

 

Em 2020, as delegacias da Secretaria de Polícia Civil fizeram mil 355 registros de ocorrência de crimes que podem estar relacionados à intolerância religiosa, ou seja, mais de 3 casos por dia. Os dados são do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro. O professor e babalorixá Ivanir ressalta os conflitos.

 

E o babalorixá Ivanir dos Santos  aconselha.

 

O Pastor Marcílio Araújo fala sobre a importância do respeito a todos os credos.

 

Dom Gilson Andrade, Bispo da Diocese de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, lamenta o crescimento dos episódios de intolerância religiosa.

 

É possível denunciar casos de intolerância religiosa pelos canais do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, pelo Disque 100, ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil.