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Capital Fluminense

Homem branco é preso por suspeita de furtar bicicleta elétrica no Leblon

Vítimas foram acusadas de racismo depois de afirmar que homem negro era o autor do crime

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Homem branco é preso acusado de furtar bicicleta no Leblon
(Homem branco é preso acusado de furtar bicicleta no Leblon /Reprodução PCERJ)

 

 

Homem branco é preso acusado de furtar bicicleta no Leblon

(Homem branco é preso acusado de furtar bicicleta no Leblon /Reprodução PCERJ)

Os policiais civis da Delegacia do Leblon conseguiram prender Igor Martins Pinheiro, de 22 anos, apontado como o verdadeiro autor do furto de uma bicicleta elétrica, em frente ao Shopping Leblon, na Zona Sul do Rio.

O caso aconteceu no último sábado (12). As vítimas, Mariana Spinelli e Tomás Oliveira são acusadas de abordar um jovem negro, também de 22 anos, perguntando se ele seria o autor do crime.

Matheus Nunes Ribeiro entrou com uma denúncia de racismo contra o casal, que prestou depoimento na delegacia na quarta-feira (16). Marina e Tomás podem ser indiciados por crime de calúnia.

O responsável pelo furto foi preso no apartamento onde mora, no bairro de Botafogo, na Zona Sul da Capital Fluminense. Segundo a Polícia Civil, ele foi flagrado por imagens de câmeras de segurança do local do crime furtando a bicicleta do casal.

Matheus e o autor do crime não se parecem fisicamente. Ainda de acordo com os policiais que efetuaram a prisão, Igor, rapaz branco que tem 28 passagens, foi preso após ter sido reconhecido por um segurança do Shopping Leblon, que prestou depoimento na delegacia.

Também conhecido como “Lorão”, Igor já foi preso por outros furtos, o último no ano de 2018. Com o preso, os agentes conseguiram apreender a bermuda que ele utilizava na hora do crime. Ele já foi preso outras sete vezes.

No dia do crime, Matheus contou que estava esperando pela namorada na frente do Shopping Leblon,  quando foi abordado pelo casal. Na versão do jovem, Marina teria se aproximado dele e perguntado:

“Você pegou essa bike, não foi? Essa bike é minha”.

Na delegacia, Mariana e Tomás negaram ter abordado o jovem em razão da cor de sua pele, mas pelo fato de bicicletas e dos cadeados idênticos. A moça disse relatou estar desesperada por ter comprado a bicicleta elétrica em 12 vezes e ainda não ter pago nem a primeira prestação.

Após a polêmica, os dois foram demitidos das empresas em que trabalhavam.

 

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